Um executivo da Petrobras informou na última segunda-feira (6/12), que a petroleira estatal brasileira se prepara para perfurar no próximo ano seu primeiro dos 14 poços planejados para as águas profundas da margem equatorial brasileira, considerada uma nova fronteira exploratória.
O anúncio ocorreu na Websérie, “Margem Equatorial: oportunidades e desafios”, realizado pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AMCHAM), no Rio de Janeiro. O evento reuniu representantes de empresas e especialistas para debater sobre a exploração petrolífera na margem equatorial do Brasil, que compreende a bacia Pará-Maranhão, uma das mais promissoras em produção, apontam estudos técnicos.
No dia 24 de dezembro, a Petrobras divulgou o Plano Estratégico 2022-2026, que prevê investimentos de US$ 68 bilhões. O valor é 24% superior ao previsto no PE 2021-2025. Destes valores, a empresa pretende investir cerca de US$ 5,5 bilhões na exploração de bacias do Sudeste e na margem equatorial.
US$ 2 bilhões (mais de R$ 11 bilhões) serão destinados em exploração na margem equatorial até 2026, disse o gerente executivo de reservatório Tiago Homem, durante o evento World Petroleum Congress, em Houston.
Além disso, a Petrobras prevê um investimento global de US$ 2,5 bilhões (valor acima de R$ 14 bilhões) em atividades sísmicas no mesmo período.
“A Petrobras mantém sua estratégia consistente de focar em projetos com pleno potencial de gerar recursos e contribuições para a sociedade brasileira. Priorizamos transformar recursos em riquezas para o país ao mesmo tempo em que trilhamos o caminho sustentável para a transição energética. Ampliamos nossa previsão de investimentos para os próximos anos e fazemos isso com extrema responsabilidade e diligência na alocação dos recursos”, destaca o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.
No segmento de E&P, serão investidos US$ 57 bilhões entre 2022 e 2026. Para o período está prevista a entrada em operação de 15 novas plataformas em seis campos, com mudança na estratégia de contratação de unidades afretadas por próprias, em alguns dos projetos.
Boas notícias para a construção naval brasileira! A gigante do petróleo brasileiro Petrobras informou ontem à noite, em fato relevante ao mercado, o início da fabricação no Brasil dos módulos de produção da plataforma P-78, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ).
De acordo com o anuncio da estatal, os módulos são unidades responsáveis pelo processamento de óleo, gás e água e compõem, junto com o casco, as utilidades e o flare, toda a estrutura de uma plataforma flutuante desse tipo. Essa etapa da obra prevê a fabricação simultânea de dez módulos, dos 21 previstos para a P-78, e deve ser concluída em cerca de 20 meses. Leia a matéria completa aqui.