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Início Contratos de partilha da produção de petróleo no pré-sal poderão gerar 204,4 bilhões de dólares para os cofres da União

Contratos de partilha da produção de petróleo no pré-sal poderão gerar 204,4 bilhões de dólares para os cofres da União

18 de novembro de 2020 às 11:34
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Pré-Sal: Contratos de partilha da produção de petróleo no pré-sal poderão gerar 204,4 bilhões de dólares para os cofres da União
Contratos de partilha da produção de petróleo no pré-sal poderão gerar 204,4 bilhões de dólares para os cofres da União

Pré-Sal Petróleo SA estima que nesse período será necessária a contratação de 24 navios-plataforma (FPSOs), com perfuração de 387 poços

Eduardo Gerk, presidente da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), informou na manhã desta terça-feira, no 3º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo, que até 2030, os cofres da União poderão abocanhar US$ 204,4 bilhões com os 17 contratos de partilha da produção de petróleo em campos no pré-sal já em desenvolvimento. Procurando emprego? Estaleiro de construção naval Jurong Aracruz, no ES, inicia vagas de emprego para técnicos e engenheiros com experiência em projetos FPSO

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Dos 17 contratos, a arrecadação com a venda da produção de petróleo oriundas do pré-sal é estimada em US$ 75,3 bilhões. Outros US$ 72,4 bilhões virão em royalties e mais US$ 56,7 bilhões em tributos.

Três campos de petróleo no pré-sal já estão com uma produção de 45 mil barris diários (Mero, Sudoeste de Tartaruga Verde e Emtorno de Sapinhoá).

O ministro da Economia Paulo Guedes, tem levantado a questao de privatizar a Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) por conta dessas projeções de recursos significativos que a União receberá nos próximos dez anos. A estatal, contudo, não possui ativos e é gestora dos contratos de partilha, presidindo os comitês operacionais de todos os contratos.

A parcela da produção de petróleo que caberá à União na próxima década é estimada em 1 bilhão de barris de óleo, considerando os 17 contratos de partilha que são geridos pela Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), informa o estudo apresentado pelo presidente da estatal

De acordo com os dados apresentados por Eduardo Gerk, a produção média diária dos 17 contratos vai alavancar nos próximos anos, principalmente a partir de 2025.

A estimativa é que esses campos atinjam uma produção da ordem de 3,6 milhões de barris por dia em 2030, quando se estima que a produção do país será da ordem de 5,26 milhões de barris por dia. Ou seja, a produção desses campos representarão cerca de 2/3 da produção total.

Segundo o executivo, para atingir esse volume elevado de produção de petróleo em campos no pré-sal, serão necessários investimentos de US$ 122,7 bilhões entre 2021 e 2030, com pico de gastos em 2028, quando deverão entrar em produção seis navios-plataformas (FPSOs).

A projeção de investimentos considera a entrada em operação de 24 FPSOs e a construção de 387 poços. Não considera novos leilões, como a contratação dos excedentes de Atapu e Sépia, na cessão onerosa, que serão ofertados em 2021.

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