Marinhas ao redor do mundo anunciam investimentos bilionários em fragatas e navios – entenda como as tensões globais e os conflitos estão impulsionando a indústria naval.
O clima global de tensões, marcado pelas guerras da Ucrânia e no Oriente Médio, está impulsionando as aquisições e investimentos em defesa, principalmente na indústria naval. A Marinha, setor militar em crescimento, prevê um aumento global anual de 4% de 2024 a 2034, com a construção de fragatas e navios. As forças armadas no mundo planejam começar um investimento de US$ 44,4 bilhões neste ano, o equivalente a R$ 270 bilhões, se convertido para a cotação atual.
Entenda os principais objetivos da Marinha do Brasil e outras em investimentos na indústria naval
Um relatório publicado pelo analista britânico Global Dat, chamado de “Navios Navais e Combatentes de Segmentos, Programas, Cenários Competitivo e Previsão até 2034”, inclui estimativas detalhadas. Este documento também aborda a situação de 18 construtores da indústria naval de renome mundial, como os europeus Navantia, Naval Group, Fincantieri e Damião.
O relatório se concentra em 5 segmentos principais, sendo eles a construção de fragatas, contratorpedeiros, navios auxiliares, navios ligeiros de combate e navios anfíbios. As fragatas em particular, são projetadas para alcançar os valores mais elevados de investimento, com previsão de que cubram mais da metade do mercado. Este foco reflete a crescente importância da Marinha e das Forças Armadas na defesa militar global.
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O editor do relatório sobre a indústria naval estima que as ameaças marítimas e as disputas territoriais impulsiona os investimentos na construção de fragatas e navios de guerra, nos próximos anos. A modernização da frota impulsionará o aumento dos gastos com defesa, alimentando a demanda global.
Atualmente, muitos países ao redor do mundo, incluindo as Marinhas da Rússia, China, Índia, Reino Unido, Itália, França e Canadá, começaram programas de modernização naval para substituir navios antigos em serviço ativo.
Modernização das frotas navais e construção de fragatas na indústria naval
Esses programas são essenciais para as forças armadas, à medida que muitas dessas frotas envelhecidas necessitam de substituições. O relatório estima que a região Ásia-Pacífico dominará o mercado global de navios de guerra e combatentes de superfície durante o período de previsão, com uma participação de mercado de 34%. Europa e América do Norte seguem em primeiro plano.
O documento também abrange análises do setor, incluindo os principais impulsionadores da indústria naval, tendências, tecnologias emergentes e desafios enfrentados pelos participantes do setor. Fornece informações sobre fatores fundamentais e programas governamentais que devem influenciar a demanda por navios de guerra e fragatas durante o período de previsão, segundo os responsáveis pelo documento.
Qual a Marinha mais poderosa do mundo?
O Global Firepower, um ranking que analisa o poderio militar das nações, avalio a marinha de 145 países, classificando-os pela quantidade de unidades navais subaquáticas e de superfície. A classificação leva em conta navios de guerra, como submarinos, porta-aviões, anfíbios, corvetas e fragatas que compõem o arsenal de cada marinha, sem levar em conta projetos em desenvolvimento ou planejados para 2024.
Rússia, China e Coreia do Norte ocuparam o pódio da classificação. Com um arsenal de 781 navios, a Marinha de Vladimir Putin é a maior força naval do mundo. Fazem parte do arsenal russo um porta-aviões, 12 fragatas, 14 destruidores, 47 minas navais, 65 submarinos, 83 corvetas e 122 navios de patrulha. Em segundo e terceiro lugar, a China e a Coreia do Norte contam com 730 e 505 navios, respectivamente.
A Maior potência do mundo, os EUA, ocupou o quarto lugar da classificação, com 472 navios, segundo o ranking. O país dispõe de unidades como 11 porta-aviões, nove helicópteros, 75 destruidores, 23 corvetas, 64 submarinos, cinco navios de patrulha e oito minas navais. Já a Marinha do Brasil está em 23º lugar, sendo a 4ª maior força naval da América Latina, depois da Colômbia (237 navios), México (194) e Bolívia (173 navios).
Essa matéria é uma piada… você é um brincalhão….pura desinformação…