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Início Petrobras começará projeto de monitoramento sísmico no campo de Sapinhoá, no pré-sal, na Bacia de Santos

Petrobras começará projeto de monitoramento sísmico no campo de Sapinhoá, no pré-sal, na Bacia de Santos

10 de junho de 2021 às 17:00
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Petrobras – pré-sal – Bacia de Santos
FPSO da Petrobras/ Fonte: Revista Mineração

No dia 13 de junho, a Petrobras irá iniciar a primeira das duas aquisições sísmicas do projeto de monitoramento do campo de Sapinhoá, no pré-sal, na Bacia de Santos

A Petrobras publicou em nota, na noite de ontem, que irá iniciar, no dia 13 de junho, a primeira das duas aquisições sísmicas do projeto de monitoramento do campo de Sapinhoá, no pré-sal na Bacia de Santos. A aquisição sísmica é uma ferramenta importante de gerenciamento da jazida (reservatórios) e de otimização dos sistemas de produção, buscando maximizar o valor dos ativos, através do aumento do fator de recuperação das jazidas. Veja ainda: Fugro consegue contrato no Pré-sal do RJ, onde a Petrobras, Shell, Total e chinesas operam no offshore do Mero 1

Os levantamentos com o monitoramento sísmico da Petrobras, no pré-sal, na Bacia de Santos

Os novos levantamentos da Petrobras, no pré-sal, na Bacia de Santos, irão utilizar uma solução tecnológica denominada Ocean Bottom Nodes (OBN), que permite uma melhor coleta de informações da jazida, a partir de sensores instalados no leito oceânico, para obter melhor resposta sísmica em áreas geologicamente complexas, como as do pré-sal.

O levantamento de dados geofísicos 3D em diferentes momentos, ou a aquisição 4D, permite aos geocientistas e engenheiros de reservatório acompanhar o deslocamento dos fluidos, observar a variação de saturação de óleo e água e identificar efeitos da interação da rocha com fluido e o comportamento geomecânico dos reservatórios, contribuindo para o melhor gerenciamento da recuperação de óleo da jazida e desenvolvimento da produção do campo de Sapinhoá, que é operado pela Petrobras.

O contrato com a Seabed Geosolutions do Brasil

O contrato firmado entre a Petrobras e a empresa Seabed Geosolutions do Brasil contempla a aquisição e processamento geofísico 3D e 4D, com investimentos totais de cerca de US$ 118 milhões. A sísmica base (3D), com 575 km² de área, está sendo iniciada este mês e a aquisição sísmica monitora (4D), com 478 km² de área, está prevista para início em 2024.

A pesquisa da Petrobras no campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos, usará o Submarino Viking, implantados por veículos operados remotamente, bem como uma embarcação de origem marinha. O levantamento deve ser adquirido em profundidades de água superiores a 2.200m e está programado para começar no segundo trimestre de 2021. A duração total combinada dos dois levantamentos é estimada em cerca de oito meses.

O campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos, é operado pela Petrobras com 45% de participação, em parceria com a Shell Brasil Petróleo (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%).

Veja ainda: Construção naval: Petrobras fecha contrato com a Keppel para a construção do FPSO P-78, que será instalado no pré-sal, na Bacia de Santos

A Petrobras assinou contrato com a Keppel Shipyard Limited, de Cingapura, para a construção da plataforma FPSO P-78, que ficará no campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. A estatal informou, em nota, que o FPSO P-78 poderá começar sua produção em 2024, e o contrato com a Keppel ainda prevê atendimento a um conteúdo local correspondente a 25%, com serviços que serão prestados no Brasil, por meio de parcerias com empresas nacionais ou terceirizadas da construção naval.

A Petrobras disse, em comunicado ao mercado, que espera que a plataforma do tipo FPSO (capaz de armazenar e transferir petróleo) entre em operação até em 2024. Além disso, a estatal acrescentou que o FPSO P-78 terá capacidade diária de processamento de 180 mil barris de petróleo e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

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