Lucro líquido da Caixa Econômica Federal cai quase 24% no primeiro trimestre de 2023, mas carteira de crédito ultrapassa marca de R$ 1 tri

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (11) os resultados do primeiro trimestre de 2023. De acordo com o banco, o lucro líquido recorrente foi de R$ 1,9 bilhão, uma queda de 23,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A carteira de crédito da Caixa apresentou um aumento significativo de 16,6% em relação ao primeiro trimestre de 2022 e chegou a ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão. Além disso, a margem financeira do banco cresceu 30,4%, somando R$ 13,9 bilhões. A expansão foi influenciada principalmente pelo aumento nas receitas provenientes de operações de crédito e na emissão de títulos e valores mobiliários derivativos.

No primeiro trimestre de 2023, as receitas da carteira de crédito totalizaram R$ 29,3 bilhões. O crédito imobiliário para pessoa física e pessoa jurídica, saneamento e infraestrutura e o agronegócio foram os setores que apresentaram aumento em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O índice de inadimplência no trimestre subiu 0,4 ponto percentual em relação aos últimos 12 meses, atingindo 2,73%. No entanto, a Caixa informou que esse aumento foi influenciado por um cliente específico do setor de saneamento/infraestrutura. Desconsiderando esse cliente, o índice de inadimplência seria de 2,38%.

O patrimônio líquido do banco chegou a R$ 124,5 bilhões, um aumento de 5,4% em relação aos últimos 12 meses.

Os resultados apresentados pela Caixa Econômica Federal no primeiro trimestre de 2023 mostram a solidez do banco em relação aos seus ativos e à sua carteira de crédito. Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, a instituição continua a apresentar números positivos e a gerar resultados para seus clientes e acionistas.

Vale ressaltar que a Caixa é um importante agente do governo brasileiro no financiamento de programas sociais e de infraestrutura. A instituição tem um papel fundamental na oferta de crédito para a população de baixa renda e é responsável, por exemplo, por programas como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.