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Ilha misteriosa no Mar da China pode se transformar em superpotência nuclear desbancando Rússia e até mesmo EUA, com produção de 50 ogivas por ano, deixando o mundo em alerta!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 13/12/2024 às 08:46
Ilha misteriosa no Mar da China pode se transformar em superpotência nuclear desbancando Rússia e até mesmo EUA, com produção de 50 ogivas por ano, deixando o mundo em alerta!
Foto: Imagem gerada por IA

Ilha misteriosa no Mar da China pode transformar o país em superpotência nuclear: descubra como um projeto secreto está moldando a geopolítica global e preocupando as grandes potências.

A ilha misteriosa no Mar da China de Changbiao, localizada na China Oriental, passou de um território inóspito e isolado para o centro de um dos projetos mais avançados e protegidos do governo chinês, que pode, agora, se tornar uma superpotência nuclear. Nos últimos anos, a ilha no Mar da China foi transformada com a construção de reatores nucleares do tipo “fast breeder”, tecnologia que pode gerar plutônio de grau militar.

China pode superar Rússia e EUA como superpotência nuclear

Apesar das declarações do Partido Comunista Chinês de que o projeto tem fins exclusivamente civis, analistas e autoridades ocidentais têm dúvidas sobre essa versão oficial. Admiral Sir Tony Radakin, chefe do Estado-Maior de Defesa do Reino Unido, destacou recentemente que o mundo entrou em uma “terceira era nuclear”, com a crescente ameaça da China como um dos principais fatores de preocupação.

Estudos indicam que a expansão do arsenal nuclear chinês, com o projeto da Ilha misteriosa no Mar da China, pode igualar em breve o de superpotências como os Estados Unidos e a Rússia, mudando o equilíbrio global de poder. Especialistas afirmam que os reatores rápidos podem produzir plutônio altamente puro, utilizado em armas nucleares. 

Um relatório do Departamento de Defesa dos Estados Unidos revelou que a China modernizou seus mísseis intercontinentais, começou a construção de novos silos de armazenamento e está conectando dois reatores rápidos à rede de energia, prometendo se tornar uma superpotência nuclear.

Ilha no mar na China pode fabricar 50 ogivas nucleares

Os reatores rápidos, como os CFR-600 em construção na ilha misteriosa no Mar da China, utilizam nêutrons rápidos para criar mais plutônio do que consomem.

Cada reator tem a capacidade de produzir cerca de 200 quilos de plutônio por ano, quantidade suficiente para produzir 50 ogivas nucleares, segundo especialistas, fazendo da China uma superpotência nuclear. Embora o plutônio produzido não possa ser usado diretamente em armas, ele pode ser processado em instalações específicas, algumas já em construção na China.

Enquanto o governo nega qualquer intenção militar com o projeto na nova Ilha no mar da China, os Estados Unidos e outros países demonstram ceticismo. Relatórios de inteligência revelam que a Rússia desempenha um papel fundamental no fornecimento de materiais fundamentais para os reatores rápidos da China. Em 2022, a Rosatom, estatal russa de energia atômica, enviou combustível fundamental para a geração do primeiro reator.

Além disso, um acordo de cooperação assinado em março de 2023 entre a Rosatom e a autoridade de energia atômica da China deve expandir a parceria em projetos como os reatores rápidos. Tal aliança preocupa as potências ocidentais, visto que fortalece o avanço chinês na corrida nuclear global.

Impactos da China como superpotência nuclear

Analistas indicam que a expansão do arsenal nuclear com a ilha misteriosa no Mar da China, está ligada à ambição do presidente Xi Jinping de “reunificar” Taiwan à China continental, potencialmente pela força. O reforço nuclear serviria como elemento de dissuasão contra a intervenção militar dos Estados Unidos, que prometeu defender Taiwan em caso de ataque.

Nikolai Sokov, ex-negociador de tratados nucleares da Rússia, comparou a postura da China ao comportamento de Vladimir Putin no conflito na Ucrânia.

Para ele, o arsenal nuclear seria utilizado como uma ferramenta para intimidar adversários e negociar em posição de força. Essa estratégia é um reflexo do aumento das tensões na Ásia e do papel crescente do país como uma superpotência nuclear, com a ilha no mar da China.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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