Uma concorrente à altura da Tesla? Xiaomi deixa bem claro que está realmente entrando no mercado de carros elétricos. A empresa chinesa já havia anunciado sua primeira moto elétrica movida a hidrogênio e agora registrou novas patentes no ramo automotivo
A cada dia que passa, a marca chinesa Xiaomi está expandindo seus negócios, saindo de smartphones e indo para o mercado de carros elétricos. No mês passado, a chinesa já havia anunciado seu modelo de moto elétrica futurista movida a hidrogênio e, agora, registrou novas marcas que envolvem carros que podem bater de frente com os modelos da Tesla.
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Xiaomi registra marcas de carros elétricos em seu banco e dados
A Xiaomi Technology Co solicitou o registro de marcas relacionadas a carros elétricos, de acordo com o GizmoChina. Ainda segundo o anúncio divulgado pelo GizmoChina, a empresa tem aplicado novos investimentos em contratos com engenheiros de software para veículos. As marcas registradas foram: Xiaomi Motors, Xiaomi Auto, MiMotors e MiAuto.
As marcas de carros elétricos da Xiaomi foram registradas nas categorias de venda de publicidade, armazenamento e transporte, e o status atual é de “pedido de registro”. Sendo assim, está claro e evidente que a chinesa pretende entrar no ramo de carros elétricos e quem sabe até mesmo disputar mercado com a Tesla.
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Seria essa uma grande concorrente da Tesla? De acordo com o CEO da Xiaomi, lei Jun, a empresa chinesa estava disposta a pôr em risco sua reputação para entrar no ramo de carros elétricos. De acordo com ele, o investimento inicial para o segmento seria em torno de US$ 1,5 bilhão, mas ainda não se sabe qual será o nome da montadora.
Outros investimentos da futura concorrente da Tesla – Moto elétrica movida a hidrogênio
A Xiaomi, no mês passado, já havia anunciado o projeto da sua primeira moto elétrica movida a hidrogênio. A moto elétrica recebeu o nome de Segway Apex H2, e é uma continuação da linha Segway Apex, que teve início de produção em 2019. A moto elétrica da Xiaomi é uma moto híbrida, que combina um motor elétrico e endotérmico através de um cilindro de hidrogênio.
Segundo a concorrente da Tesla, a moto elétrica consome apenas 1 grama de hidrogênio por quilometro e terá um tempo de recarga bem menor do que as motos elétricas convencionais, mas como nem tudo é um mar de rosas, a moto elétrica tem um pequeno obstáculo, que é o fornecimento dos cilindros de hidrogênio, que não é disponibilizado em qualquer posto de combustível.
O modelo da chinesa também conta com um design futurístico com dois braços oscilantes (garfo/pivotador) no lado direito fazendo com que as rodas deem a impressão de flutuarem no chão. Apesar da produção ainda não ter sido iniciada, a empresa já começou a realizar as reservas para pedidos.
O prazo estimado para que as primeiras entregas sejam feitas é 2023, com um preço de US$ 10.700 (R$ 59.580,00 em conversão direta). No mesmo mês, o CEO da Xiaomi também falou sobre o carro elétrico da empresa, que tende a ser um SUV ou um sedan, e afirmou também que o valor do carro elétrico pode chegar de 100.000 iuanes a 300.000 iuanes (em conversão direta chegando a R$ 255 mil), porém ainda não há previsão de quando o veículo elétrico será vendido ou até mesmo apresentado.
Xiaomi mirando sustentabilidade
Diversas empresas atualmente, além de tentar gerar uma melhor experiência aos seus clientes, tentam também transformar o mundo em um lugar mais sustentável.
A Xiaomi, a princípio, era bastante conhecida pelos seus smartphones e gadgets e muito mais produtos, como capacetes para ciclistas. A empresa entrou no setor de carros em meados de 2019, lançando seu primeiro carro, que ainda não era elétrico.