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Início Trabalhador offshore morre em hotel no Rio de Janeiro durante isolamento. Escala de embarque foi estendida devido ao covid-19

Trabalhador offshore morre em hotel no Rio de Janeiro durante isolamento. Escala de embarque foi estendida devido ao covid-19

18 de outubro de 2020 às 15:45
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Petrobras bacia do Espírito Santo
Plataforma offshore de perfuração

Devido a pandemia do novo coronavírus, o covid-19, trabalhadores offshore são obrigados a ficarem 14 dias de quarentena e 28 dias embarcados em unidades Petrobras e de outras petroleiras

Foi confirmado a morte de um trabalhador offshore da empresa SISTAC na última segunda-feira(12) durante o pré-embarque, em isolamento obrigatório em um hotel. Essa medida tem por objetivo evitar a proliferação do covid-19 em plataformas Petrobras e de outras petroleiras atuantes no Brasil entre estes colaboradores do setor de óleo e gás.

Ainda não é oficial, mas informações preliminares apontam que funcionário tirou a própria vida e segundo alguns colegas de trabalho, ele teve uma perda há alguns meses. Por motivos éticos, o CPG não divulgará o nome e outros detalhes adicionais.

É sabido de todos que as empresas tiverem que adotar escalas diferenciadas e ais extensivas por causa da pandemia, sendo que agora os trabalhadores offshore devem ficar em isolamento social durante 14 dias em um hotel e mais 28 dias embarcado.

Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, o NF vem buscando junto a Petrobras alternativas melhores de escalas para lidar com o novo coronavírus(covid19), pois a volume de trabalho e isolamento prolongado estão afetando a saúde mental dos operários, algo que já é difícil mesmo sem pandemia.

À seguir, segue uma ótima reflexão da Fernanda Sola, diretora da CEPEM (Centro de Psicologia Empresarial), que inclusive está com muitas vagas de empregos para quem deseja atuar no Porto de Imbetiba, em Macaé-RJ. Segue:

….Em um setor onde tudo deve ser preto ou branco, fazer gestão das subjetividades parece mesmo impossível. Mas esse senhor deve ter dado sinais. À família, aos colegas, de alguma forma… e é nossa obrigação atentar para estes sinais, principalmente antes e durante um isolamento forçado, sem precedentes no mercado.

Quando falamos em gestão da saúde mental, aplicativos podem até ajudar mas o contato deve ser humano e recorrente a fim de acolher, mapear e transformar os assuntos sensíveis em educação e conscientização constantes. É um ciclo que se retroalimenta e precisa de muita delicadeza e dedicação para que vá aos poucos, sendo absorvido pela cultura da empresa. Não adianta apenas disponibilizar um 0800. É preciso ser ativo no cuidado.

Ainda tenho muito a aprender sobre o assunto e cada projeto ensina mais. Mas um episódio como este serve para mostrar que escolhemos a luta certa e que por mais rígida e decadente seja nossa indústria, ainda é tempo de transformar.

Fernanda Sola, CEPEM

O fato é que temos muitos embarcados que estão sofrendo com esta quarentena antes do embarque. Ai

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