Crescimento de 1% nesse primeiro trimestre de 2022 do PIB do Brasil trouxe o 8º lugar na classificação mundial
O levantamento feito pela companhia Austin Rating colocou o Brasil em 8º lugar no ranking com 32 economias mundiais em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Isso porque o país teve um crescimento de 1% no primeiro trimestre de 2022, o que traz muita esperança para o ano. O Brasil compartilhou esse lugar com México e Colômbia.
O crescimento de 1% é em relação aos três meses anteriores a esse primeiro trimestre de 2022, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse já é o terceiro resultado positivo em sequência, sendo que no primeiro trimestre de 2021 o crescimento chegou a 1,1%. Para entender um pouco mais sobre esses resultados, siga a leitura.
Saiba mais sobre esse crescimento no PIB do Brasil em 2022 com o vídeo abaixo
Grandes economias mundiais como Reino Unido, Austrália e Estados Unidos ficaram atrás do Brasil nessa classificação
Os países da América Latina se saíram bem nessa classificação e estão à frente de grandes potências como Estados Unidos, Austrália e Reino Unido. Em primeiro lugar ficou o Peru, com crescimento de 2% em seu PIB, seguido pelas Filipinas, que teve 1,9% e Canadá, com aumento de 1,6% no período. Conforme dito, o Brasil ocupa o 8º lugar, junto com México e Colômbia.
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Todavia, países como China, Turquia e Tailândia ainda se posicionaram à frente do Brasil no ranking com percentuais entre 1,2 e 1,3% de crescimento. As grandes potências como Estados Unidos, França e Japão apresentaram retração na economia nesse começo de 2022, possivelmente decorrente da guerra entre Rússia e Ucrânia e da inflação que se sucede. A imagem abaixo traz o registro das 12 principais posições no ranking da Austin Rating.
Embora seja um resultado promissor, as projeções do PIB do Brasil para o ano estão abaixo dos demais países que compõem o ranking
Apesar desse ótimo desempenho no começo do ano, especialistas da Austin Rating apontam que isso não deve se manter até o final do ano. A previsão é de que o avanço seja registrado em apenas 0,7% do PIB, o que está bem abaixo dos valores calculados para os demais países, um total de 3,2% no ano.
“Nesta foto o Brasil está bem, mas não deve sustentar esse mesmo desempenho até o final do ano. Vamos ter que esperar os próximos trimestres, quando todos os países já tiverem voltado a um padrão normal de crescimento, para ver como o Brasil se comporta nesse cenário de juros altos nos EUA, de continuidade da guerra na Ucrânia e de desaceleração da China”
Alex Agostini, economista-chefe da Austin Ratings, em entrevista ao Portal G1
Essa previsão é baseada no fato de que a inflação ainda é atuante e os juros estão em alta, além do cenário internacional desfavorável. A tendência é de que os Estados Unidos e a China despontem nos próximos meses e se sobressaiam no cenário mundial.
Porém, o banco Santander traz previsões mais otimistas, de 1,2% em 2022. Para 2023, o que se espera é uma grande ameaça de recessão, com retração de 0,6% no PIB. No entanto, isso pode mudar conforme o cenário internacional apresente mudanças, pois é o que vai ditar os resultados da inflação a nível nacional.
O documento com os resultados da Austin Rating pode ser acessado aqui.