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Brasil tem maior queda de desemprego do G20 em recuperação impressionante da economia no primeiro trimestre de 2022

4 de junho de 2022 às 21:42
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Brasil tem maior queda de desemprego do G20 Economia 2022 primeiro trimestre
Brasil se destaca mundialmente quanto à queda de taxa de desempregos após pandemia | Foto: Canva Pro

Taxa de desocupação foi 4,3% menor que o mesmo período do ano passado

O primeiro trimestre de 2022 encerrou com boas notícias na economia: Brasil tem maior queda de desemprego em relação aos países do G20. Os dados foram divulgados nessa semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o Brasil registrou uma taxa de 10,5% de desemprego no primeiro trimestre, o que representa uma queda de 4,3% em relação ao mesmo período de 2022.

E não é só isso! A taxa alcançada de desemprego chegou ao menor valor desde 2016, o que acena para uma recuperação econômica e esperança. Especialistas afirmam que isso é resultado do fortalecimento da economia mundial e do retorno gradual às atividades presenciais, o que tem estimulado os negócios. Para saber mais sobre os fatores envolvidos, leia a matéria.

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Entenda um pouco mais sobre a queda na taxa de desempregos no Brasil com o vídeo abaixo

Os dados foram apresentados pelo IBGE sobre os brasileiros empregados | Reprodução – Youtube: Jovem Pan News

A economia global foi afetada pela pandemia e pela guerra entre Rússia e Ucrânia, o que pode ter ajudado o Brasil a ficar na frente

A pandemia e a necessidade de distanciamento social trouxeram insegurança ao cenário econômico, e muitos estabelecimentos se viram sem alternativa a não ser fechar as portas. Todavia, em 2022, o mundo começa a retornar gradualmente às suas atividades normais, e então inicia a guerra entre Ucrânia e Rússia.

Ainda não recuperados do último baque, os setores que empregam foram afetados diretamente, principalmente em países que possuem relações comerciais diretas com os envolvidos na guerra. Dessa forma, o Brasil também foi afetado, mas não de forma tão brusca no setor empregatício. Afinal, embora os países do G20 tenham apresentado redução na taxa de desemprego, o Brasil conseguiu se sobressair, como mostram os resultados na figura abaixo.

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Brasil se posiciona à frente de países de primeiro mundo na queda do desemprego em 2022 | Foto: Poder 360

O G20 é o grupo de países considerados detentores das maiores economias do mundo. Note que o Brasil apresentou o melhor resultado em relação à queda na taxa de desemprego do G20, ficando à frente de países de primeiro mundo como Alemanha, França, Canadá e Espanha.

Cenário é promissor, mas o Brasil ainda tem a 4ª maior taxa de desemprego no mundo

Embora a recuperação dos empregos seja animadora, ainda temos muito a melhorar. Afinal, ocupamos o 4º lugar na lista de países com maior taxa de desemprego. Ou seja, em números absolutos, isso equivale a 11,3 milhões de desempregados. A menor taxa já registrada aconteceu em 2013, com 6,3%, e a máxima em março de 2021, chegando a 14,9%.

Quando comparamos com o trimestre anterior, houve queda de 0,7% na taxa de desocupação, o que implica em um total de 1.083 mil pessoas agora ocupadas. Em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, vemos um total de 9.036 mil pessoas com ocupação.

Setores de transporte, armazenagem e correio foram os que tiveram maior queda de desemprego no Brasil

A taxa de pessoas com ocupação e carteira de trabalho assinada no setor privado foi 11,6% maior do que no ano passado, o que equivale a 35,2 milhões de pessoas.

“Chama atenção a manutenção desse processo de queda da taxa de desocupação influenciada, principalmente, pela contínua expansão da ocupação que nesse trimestre foi bastante concentrada nas atividades de transporte, armazenagem e correio. Outros serviços pessoais de embelezamento prestados às famílias como manicure, cabeleireiro e esteticista e, também, no segmento da educação, que teve uma expansão significativa”

Coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy (2022) em declaração à imprensa

Para conferir a íntegra dos resultados do IBGE, clique aqui.

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