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Jazida de petróleo no Sul do país pode ter capacidade de até 15 BILHÕES de barris, podendo transformar a região em uma potência econômica mundial! Petrobras, Shell e empresa chinesa podem se beneficiar do local

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 10/11/2024 às 14:11
Atualizado em 12/11/2024 às 12:03
Petrobras descobre reserva de petróleo no Sul com potencial de 15 bilhões de barris. Será o Brasil uma nova superpotência energética?
Petrobras descobre reserva de petróleo no Sul com potencial de 15 bilhões de barris. Será o Brasil uma nova superpotência energética?

Petrobras, Shell e outras empresas de olho em bacia que pode transformar o Sul do Brasil em um novo polo energético mundial.

O litoral Sul do Brasil pode estar à beira de um marco histórico capaz de redefinir o papel econômico do país no cenário energético mundial.

Em um movimento estratégico, a Petrobras está investindo na exploração da Bacia de Pelotas, uma região ainda pouco conhecida do grande público, mas com potencial para alçar o Brasil ao mesmo patamar de grandes produtores de petróleo.

A reserva estimada em até 15 bilhões de barris de petróleo por um especialista levanta a possibilidade de o Sul do Brasil emergir como um importante centro econômico e geopolítico.

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Conforme apuração de O Globo, essa movimentação estratégica ocorre em um contexto onde a indústria brasileira de petróleo busca novos horizontes, uma vez que o pré-sal se aproxima de seu limite produtivo estimado para 2030.

De acordo com dados de especialistas, sem alternativas viáveis como a Bacia de Pelotas, o Brasil corre o risco de se tornar um importador de petróleo nos próximos anos.

A reserva estimada no local já desperta o interesse de gigantes do setor, como a Shell e a chinesa CNOOC, que formaram consórcios com a Petrobras para explorar o potencial da região.

O início da exploração e o histórico da Bacia de Pelotas

Localizada no extremo Sul do Brasil, a Bacia de Pelotas foi leiloada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em dezembro de 2023, atraindo grandes petroleiras internacionais.

A Petrobras adquiriu 29 blocos na região, formando dois consórcios, um com a Shell e a CNOOC, e outro somente com a Shell.

A Chevron, por sua vez, também marcou presença adquirindo 15 blocos, demonstrando a confiança do setor no potencial de Pelotas.

Para o geólogo Pedro Zalan, a geologia da Bacia de Pelotas possui similaridades significativas com reservas na Namíbia, onde se estima haver até 13 bilhões de barris de petróleo, graças às descobertas de empresas como Chevron e Shell. “A semelhança é total. E Pelotas é maior e mais profunda”, afirma Zalan.

Ele sugere que, devido à sua formação geológica semelhante ao continente africano na época de Gondwana, a Bacia de Pelotas poderia conter reservas de petróleo que variam entre 10 e 15 bilhões de barris, o que explica a mobilização das grandes petroleiras.

Expectativas para o setor e a relevância econômica para o Brasil

Segundo Roberto Ardenghi, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), a Bacia de Pelotas é uma esperança para evitar que o Brasil dependa da importação de petróleo, o que representaria um retrocesso em termos de autossuficiência energética.

Para Ardenghi, é crucial que novas áreas sejam exploradas para sustentar a economia.

As companhias que adquiriram blocos no final de 2023 já se movimentam para iniciar estudos sísmicos na Bacia de Pelotas, uma fase inicial que deve durar de três a quatro anos.

O processo, no entanto, demanda tempo e recursos. Após os estudos sísmicos, será preciso perfurar poços de teste para confirmar a existência de petróleo e avaliar a viabilidade econômica do projeto.

Somente depois disso é que a produção pode ser autorizada pela ANP, um processo que pode levar até 12 anos. Essa perspectiva de longo prazo exige um planejamento detalhado, mas representa uma aposta importante para a economia do Brasil.

Infraestrutura e desenvolvimento no Sul do Brasil

Enquanto os primeiros passos são dados, a estrutura logística necessária para o desenvolvimento da região ainda está em análise.

Diferentemente do Norte do Brasil, onde a exploração na Foz do Amazonas já suscita debates ambientais e sociais, o Sul aguarda ansiosamente pelos benefícios econômicos que a bacia poderia trazer.

Cidades como Porto Alegre, Rio Grande, Chuí e a própria Pelotas são vistas como potenciais polos de desenvolvimento para a infraestrutura necessária ao escoamento e produção do petróleo.

Entretanto, o contexto geológico e econômico da Bacia de Pelotas exige um planejamento específico.

“É uma área completamente diferente da Foz do Amazonas”, explica Ardenghi, enfatizando que é preciso avaliar as condições da região antes de implementar atividades de exploração em larga escala.

No Norte, a proximidade com outras descobertas já realizadas na Guiana e no Suriname na Margem Equatorial impulsiona o investimento, enquanto Pelotas ainda aguarda uma confirmação de suas riquezas.

Perspectivas futuras e a importância da bacia

A relevância das iminentes descobertas em Pelotas está atrelada à necessidade de diversificação das reservas brasileiras de petróleo.

Atualmente, as reservas comprovadas do país estão na casa dos 15,9 bilhões de barris.

Diante desse cenário, a Petrobras e outras empresas apostam em Pelotas como uma nova fronteira de produção, capaz de garantir a autossuficiência brasileira no setor energético.

Essa corrida por novos campos de petróleo também reflete a crescente demanda energética global e a busca das empresas por oportunidades em regiões ainda inexploradas.

Conforme o levantamento de O Globo, o desenvolvimento da Bacia de Pelotas tem o potencial de elevar o Brasil ao status de potência no setor de energia, especialmente à medida que a produção em outras áreas do país se estabiliza.

Com a possibilidade de uma reserva que poderia ultrapassar a marca dos 15 bilhões de barris, a bacia de Pelotas reacende o otimismo em torno do potencial energético do país.

Mas, como apontam os especialistas, a confirmação e a exploração em larga escala vão exigir investimentos e, principalmente, tempo.

A iminente descoberta, no entanto, representa um primeiro passo importante para consolidar o Brasil como um dos líderes mundiais em produção de petróleo.

E você, acredita que essa descoberta pode transformar o Brasil em uma superpotência do petróleo? Comente sua opinião abaixo!

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Antônio Claret Soares
Antônio Claret Soares
10/11/2024 16:22

Esse leilão de dezembro de 2023 foi pouco divulgado. A descoberta e exploração de petróleo, de certa forma, vai contra a agenda da produção de energia limpa!!! Riqueza sim, mas contraria o discurso do próprio governo!

Cleber Martins Mesquita
Cleber Martins Mesquita
10/11/2024 18:34

Sem futuro. Já venderam tudo para as multinacionais. Riqueza mesmo só para as castas das elites brasileira. Prosperidade mesmo só no discurso do Lula para proteger o interesse da especulação. Pior é saber que a esquerda está afundada nesta bandidagem contra o povo!

Vagner
Vagner
Em resposta a  Cleber Martins Mesquita
11/11/2024 13:26

A única coisa que muda pra nós, meros mortais brasileiros é o preço cada vez mais injustos. Um caminhão hoje paga quase 3 vezes mais pelo litro do diesel do que pagava a 3 anos atras. E isso reflete no preço de tudo, principalmente na prateleira do supermercado. Então ser autosuficiente em petróleo pode não significar que vai melhorar a vida do brasileiro

ADRENNERJ
ADRENNERJ
10/11/2024 19:42

A diretoria da Agência de Desenvolvimento Regional do Norte e Nordeste do Estado do Rio de Janeiro – ADRENNERJ, não só acredita como temos a certeza de que está descoberta de petróleo no sul do Brasil vai tornar o nosso país alto suficiente em produção de óleo e gás.

Elismar Cezar
Elismar Cezar
Em resposta a  ADRENNERJ
10/11/2024 21:51

O nosso país é de uma riqueza colossal, agora precisamos de dar uma travado em uns ambientalistas que é contra tudo que vai ser bom para o país, vamos fazer a exploração na foz do Amazonas com responsabilidade, e proibir todos os ambientalistas radicais de quimar petróleo e so andar 🚶‍♂️ 🚶‍♂️ a pé, que eles são muitas vezes uma trava no desenvolvimento do país na produção mineral, é fiscalização com respeito às normas. Cumprir e tudo certo

Francisco Jorge Maglia
Francisco Jorge Maglia
10/11/2024 20:49

Na contramão, quando se busca a independência do petroleo, vem alguém jogar mais gasolina num fogo que nem começou a apagar. Isso só vai apressar o fim do Planeta. A ganância mantém limite.

LP

Marcelo Couto Cid
Marcelo Couto Cid
10/11/2024 21:01

Engodo como o pré sal país cada vez mais pobre

Carlos Souza
Carlos Souza
Em resposta a  Marcelo Couto Cid
11/11/2024 07:39

Lembra da votação do marco regulatório do pré sal? Qual era o destino inicial dos royalties e para onde foram parar?

José Mezzomo
José Mezzomo
Em resposta a  Carlos Souza
16/11/2024 15:16

Tu esqueceu QUE BOLSONARO ENTREGOU PARA OS AMERICANOS?

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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