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Esses brilhos vermelhos, visíveis a olho nu e causados pela reentrada dos foguetes Falcon 9, estão transformando a ionosfera e criando um espetáculo único que dura até 10 minutos. Descubra como a SpaceX de Elon Musk está revolucionando o céu e a ciência.
Esse espetáculo, apelidado de “auroras SpaceX”, está cada vez mais frequente graças aos foguetes Falcon 9, da SpaceX de Elon Musk. Mas o que exatamente causa esse fenômeno? É algo perigoso ou apenas um show científico? Vamos explorar isso juntos.
Apesar do nome, essas “auroras” não são fenômenos naturais como as auroras boreais. O termo foi cunhado por astrônomos para descrever os flashes vermelhos que aparecem no céu durante a reentrada dos foguetes Falcon 9. Esses buracos luminosos são, na verdade, perfurações temporárias na ionosfera, a camada da atmosfera rica em gás ionizado.
Imagine uma pedra sendo atirada em um lago calmo, criando ondas temporárias que logo desaparecem. Algo similar acontece quando os motores do Falcon 9 são reiniciados, liberando vapores que alteram temporariamente a composição química da ionosfera.
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Como essas ‘auroras’ da Spacex acontecem?
O fenômeno ocorre a cerca de 300 km de altitude, onde a ionosfera é formada por partículas carregadas. Durante a reentrada do segundo estágio do foguete Falcon 9, os motores reiniciam por apenas dois segundos. Esse breve momento é suficiente para liberar cerca de 200 kg de vapor d’água e dióxido de carbono. Essas substâncias diminuem a ionização local em até 70%, criando um brilho vermelho visível a olho nu.
O momento mais crítico é quando o foguete deixa sua órbita e começa a desintegrar-se ao reentrar na atmosfera. A interação dos gases liberados com as partículas da ionosfera cria a alteração química que resulta no brilho vermelho fluorescente.
A reação entre o vapor d’água e os íons na atmosfera gera um distúrbio que dura até 10 minutos. O efeito, embora impressionante, não representa perigo à saúde ou ao meio ambiente, já que os gases se recombinam rapidamente.
Um espetáculo visível a olho nu
O mais incrível desse fenômeno é que ele pode ser observado sem a necessidade de equipamentos. Quem mora em áreas menos urbanizadas tem mais chances de ver as “auroras SpaceX” iluminando o céu. Astrônomos amadores relatam que esses flashes ocorrem de duas a cinco vezes por mês, dependendo da frequência dos lançamentos.
Se você avistar um desses flashes, saiba que está testemunhando um evento raro, mas que está se tornando mais comum devido ao ritmo frenético da SpaceX. Em 2023, a empresa realizou mais de 90 lançamentos, responsáveis por 80% da massa enviada ao espaço no ano.
O impacto dos lançamentos
Embora impressionantes, essas perfurações na ionosfera são temporárias e desaparecem rapidamente. Estudos científicos confirmam que os gases liberados se reionizam em questão de minutos, sem causar danos permanentes à atmosfera ou ao clima.
Comparado a outros foguetes, o Falcon 9 se destaca não só pela frequência de seus lançamentos, mas também pela eficiência de sua tecnologia reutilizável. Isso reduz significativamente o impacto ambiental em comparação com foguetes descartáveis de décadas passadas.
SpaceX de Elon Musk: Revolução no espaço e no céu
A SpaceX de Elon Musk não é apenas responsável por espetáculos no céu, mas também por uma revolução na indústria aeroespacial. Com mais de 5.500 satélites Starlink em operação e uma meta de alcançar 12 mil nos próximos anos, a empresa está transformando a maneira como nos conectamos e exploramos o espaço.
Essa alta frequência de lançamentos tornou as “auroras SpaceX” um fenômeno único e, em certo sentido, um símbolo do impacto da empresa na ciência e na sociedade.
Os foguetes da SpaceX de Elon Musk estão literalmente mudando a maneira como olhamos para o céu. As “auroras SpaceX” são um lembrete visual de como a ciência e a tecnologia podem transformar o comum em extraordinário. Então, da próxima vez que você vir um brilho vermelho no céu, saiba que está presenciando não só um espetáculo, mas também o futuro da exploração espacial. Fascinante, não é?
