A usina hidrelétrica localizada no Rio Canoas, em Santa Catarina, tem previsão para entrar em funcionamento a partir de julho de 2022 e terá capacidade para 142 MW
Na manhã da última terça-feira, 3 de agosto, a usina hidrelétrica de São Roque, localizada no Rio Canoas, entre os municípios catarinenses de Vargem e São José do Cerrito, no estado de Santa Catarina, promoveu a descida do rotor de geração da primeira turbina. A usina tem previsão para entrar em funcionamento a partir de julho de 2022 e terá capacidade para 142 MW. O empreendimento é o maior em hidrelétrica em implantação no Brasil e as obras foram retomadas na última semana. Confira ainda: Eletrobras planeja investir R$ 8,3 bilhões na modernização de usinas hidrelétricas
- Governo de Santa Catarina inicia projeto para investir e realizar obras em ferrovias do estado
- Com investimentos de R$ 300 milhões e novos 700 empregos, nova fábrica será aberta em Minas Gerais
- Governo de SP investe R$ 128 milhões para ampliar programa vale gás e beneficiar 2 milhões de pessoas
- FreteBras, plataforma online de transporte de cargas, abre 400 vagas de emprego na modalidade home office permanente
- Construção de novo empreendimento em Maceió vai gerar 900 novas vagas de emprego para a população
A retomada das obras da usina e a geração de empregos
As execuções da obra da usina em Santa Catarina tiveram seu ritmo reduzidos em 2016, quando estava com 80% concluída, mantendo-se apenas atividades de conservação e manutenção das instalações. Vale ressaltar que o investimento total é de R$ 1,1 bilhão. No que se diz sobre a geração de empregos, somente de janeiro para cá já foram mobilizadas cerca de 400 pessoas. Este número será incrementado à medida em que novas frentes de obra sejam retomadas e deverá atingir 650 a 700 a partir de setembro.
Ênio Schneider, coordenador do projeto da Usina São Roque., ressalta que o novo aporte para conclusão da obra é de R$ 350 milhões a R$ 400 milhões. Esse valor é para o conjunto das atividades, tanto a obra da usina com a linha de transmissão, como os problemas sócio ambientais, entre eles, a indenização das propriedades.
- Quer garantir R$ 540 por mês além de cursos de capacitação profissional? Conheça a Bolsa do Povo e a Bolsa Trabalho que estão fazendo a alegria do povo brasileiro!
- São Paulo terá Metrô que vai direto para o Aeroporto de Congonhas e isso já tem data para acontecer! Projeto tem investimentos de mais de 3 BILHÕES e expectativa de 6 MIL empregos
- Bancos tradicionais estão com os dias contados: Banco do Brasil, Bradesco e Itaú estão perdendo terreno para os bancos digitais como Nubank, Inter e C6 Bank
- Esqueça a Petrobras! ‘Embraer do espaço’, nova estatal brasileira, tem potencial de mais de 17 BILHÕES, diz primeiro astronauta brasileiro a pisar no espaço
O empreendimento conta com um grande reservatório
Um dos diferenciais da Usina São Roque será o reservatório de regularização, o que significa que em épocas de bastante chuva será possível armazenar água para ser utilizada nos períodos de maior seca.
O empresário José Antunes Sobrinho diz que “Nosso reservatório tem uma lâmina de água muito expressiva, cerca de 30 quilômetros quadrados de lâmina de água e podemos usar uma parte para colocar placas solares. Também vamos estudar aqui a colocação de uma térmica com óleo vegetal. Nós dispomos no grupo de motores e geradores e estamos pensando em considerar a colocação de uma térmica, usando a mesma subestação que nós temos a linha que conecta em Abdon Batista, desta foram teríamos aqui três diferentes formas de energia renovável. Mas este é um segundo momento, que estamos trabalhando desde já”.
Confira ainda: Engevix negocia aporte milionário para finalizar obras da usina São Roque, em Santa Catarina
A Nova Engevix, atuante nos setores de Energia, Infraestrutura e Indústrias, atualmente negocia financiamento de aproximadamente R$ 150 milhões com um banco nacional e um fundo de investimento, do total de R$ 383 milhões para finalizar as obras da usina hidrelétrica São Roque, em Santa Catarina. Além disso, os recursos restantes virão de crédito fornecido pelos fabricantes de turbinas e geradores, recursos próprios e antecipação de receita da energia já comercializada.
De acordo com Ênio Schneider, coordenador do projeto da usina, o empreendimento tem o compromisso de entregar 60 MW médios de energia às distribuidoras, a partir de 2025. O bloco de energia, que corresponde a 75% da energia comercializável, terá fluxo de recursos capaz de sustentar a equação financeira do projeto.