Uma startup inovadora desenvolveu embalagens feitas de casca de árvore do mundo, uma alternativa sustentável para substituir o plástico e reduzir o impacto ambiental.
A startup Bpacks, sediada no Reino Unido, anunciou uma inovação que promete revolucionar a indústria de embalagens e combater a crise ambiental. A empresa desenvolveu embalagens compostas por 80% de subprodutos industriais, à base de cascas de árvore, que são totalmente compostáveis e capazes de substituir o plástico em vários setores.
A proposta é aliar sustentabilidade, eficiência e praticidade, seguindo os princípios da economia circular.
Financiamento para avançar na sustentabilidade com as novas embalagens
Recentemente, a Bpacks completou uma rodada de financiamento pré-semente, arrecadando 1 milhão de euros. Este montante permitirá avançar na pesquisa e desenvolvimento de sua tecnologia, além de acelerar a produção em larga escala.
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Segundo os fundadores, Mikhail Skalkin e Lev Bolshakov, a missão é oferecer uma solução viável e acessível para reduzir a dependência global de plásticos convencionais, produzidos à base de petróleo.
A embalagem desenvolvida não é apenas sustentável. Ela apresenta vantagens técnicas significativas. Por exemplo, pode ser compostada em casa, eliminando a necessidade de infraestrutura complexa para reciclagem ou descarte.
Além disso, seu material antibacteriano prolonga a validade de alimentos perecíveis em até sete dias adicionais, reduzindo o desperdício alimentar em até 42%.
Características versáteis
De acordo com Lev Bolshakov, a embalagem é altamente adaptável e pode ser utilizada em setores como alimentos e bebidas, cosméticos e produtos domésticos.
Além disso, sua fórmula é compatível com maquinários industriais já existentes, permitindo uma transição suave para os fabricantes que desejam adotar soluções mais sustentáveis sem grandes investimentos em novas tecnologias.
“Nosso objetivo é facilitar a mudança. As empresas não precisam reinventar suas cadeias de produção. Oferecemos uma alternativa que não apenas reduz os impactos ambientais, mas também traz vantagens competitivas”, explica Bolshakov.
Duas crises, uma solução
A Bpacks não está apenas combatendo a poluição plástica. A proposta também visa reduzir significativamente o desperdício alimentar. Segundo a startup, a extensão do prazo de validade de alimentos perecíveis é uma contribuição vital para supermercados, fabricantes e consumidores. Em termos financeiros, isso pode representar uma redução expressiva nas perdas de inventário e uma melhora nos resultados de empresas do setor alimentício.
Esse impacto duplo é o que torna a tecnologia da Bpacks tão promissora. A combinação de sustentabilidade ambiental e benefícios econômicos fortalece o apelo da solução para investidores e parceiros industriais.
De onde veio a ideia?
A startup foi fundada em 2022 na Sérvia, após os fundadores identificarem o potencial de subprodutos industriais, como cascas de árvores, que geralmente são descartados. Com base neste recurso subutilizado, a Bpacks criou uma fórmula exclusiva que combina sustentabilidade com praticidade.
“Cascas de árvores são abundantes e frequentemente descartadas como resíduos sem valor. Vimos uma oportunidade de transformar esse material em algo útil e ambientalmente responsável”, conta Mikhail Skalkin, cofundador da empresa.
A visão dos fundadores era clara: criar uma solução que não fosse apenas ecologicamente correta, mas também economicamente viável para produtores e consumidores. Essa abordagem pragmática atraiu não apenas investidores, mas também parceiros importantes na indústria.
Parceria com a Gomex
Um dos principais exemplos da aplicação da tecnologia da Bpacks é a colaboração com a Gomex, uma grande cadeia de varejo na Sérvia com mais de 300 lojas. Essa parceria demonstra como a adoção de práticas sustentáveis pode ser integrada ao setor de bens de consumo.
Segundo Dimitrije Stojanović, CEO da Gomex, a parceria com a Bpacks está alinhada aos princípios ESG (ambientais, sociais e de governança) da empresa. “A embalagem da Bpacks não só reduz o desperdício, mas também prolonga a vida útil dos produtos. Estamos estabelecendo um padrão de sustentabilidade que pode inspirar todo o setor”, afirma Stojanović.
Expansão e projeções
O mercado global de embalagens rígidas, avaliado em 218 bilhões de dólares em 2023, está em constante crescimento e deve atingir 366 bilhões até 2034. Paralelamente, o segmento emergente de embalagens feitas a partir de resíduos de madeira tem potencial para gerar mais de 100 bilhões de euros nos próximos anos.
De olho nesse cenário, a Bpacks planeja construir uma fábrica de pellets até 2025, o que otimizará sua cadeia de fornecimento.
A empresa também tem planos de estabelecer unidades de produção na Espanha e entrar no mercado norte-americano, atendendo à crescente demanda por soluções sustentáveis.
Os fundadores estimam que, com essas iniciativas, a empresa possa gerar receitas superiores a 40 milhões de euros e atingir um EBITDA de 30% até 2028. Essa estratégia reflete não apenas a ambição da Bpacks, mas também a confiança no impacto positivo de suas soluções.
Elon Musk tesla smartphone? Celulares todos Brasil 2025?
Ou seja: eEstão reinventando a caixa de papelao! Rsrs….
O Brasil tem as maiores reservas florestais do Planeta. Somos o pulmão do Mundo. Não savemos tirar proveito das enormes riquezas que temos. Só de madeira, fazendo o manejo das florestas, dava para atender quase todo o mercado internacional com um produto autorrenovável, sem a necessidade de destruir milhões de hectares de terra
e destruir a natureza para explorar imensas reservas de minérios, sobretudo metais ferrosos, para atender a demanda em vários ramos da atividade da construção civil e da atividade industrial em geral.
Poderíamis tbm tirar proveito para venda de créditos de Carbono com o manejo e reciclagem dos subprodutos das árvores como este caso do reaproveitamento das cascas, restos de galhos e folhas para produtos de embalagens e outros produtos.
Mas, preferimos desmatar e literalmente tocar fogo em nossas florestas em todos os nossos Biomas sem a mínima preocupação com o futuro de nosso país e inviabizar as futuras gerações.
Hoje, a única preocupação que temos é destruir nossas florestas para expansão da produção agrícola para atender o mundo e daqui uns tempos destruiremos nossas biomas e sermos um grande deserto e de grande potencial para alimentar o mundo, passaremos a ser um grande problema para abastecer o próprio mercado interno, já que temos um grande mercado interno para suprir.