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R$ 3,3 bilhões em investimentos estão previstos pela ANP na fase de exploração de petróleo e gás

23 de junho de 2022 às 22:38
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ANP, petróleo, gás
foto: reprodução Adobe Stock

Os investimentos da ANP, na fase de exploração de petróleo e gás serão destinados à poços, levantamentos geofísicos e atividades diversas

Os investimentos que estão sendo planejados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) na fase de exploração de petróleo e gás, que envolve atividades de blocos sob contrato, ainda neste ano de 2022, somados, estão em torno de R$ 3,366 bilhões, cujo R$ 2,625 bilhões serão destinados para a construção de 30 poços exploratórios, R$ 184 milhões em levantamentos geofísicos e R$ 557 milhões em atividades secundárias.

Este levantamento consta na segunda edição do Relatório Anual de Exploração 2021, divulgado nesta quarta-feira, 22, pelo diretor da ANP Fernando Moura, no decorrer do 2º Seminário Instrumentos de Divulgação de Informações sobre Exploração de Petróleo e Gás Natural.

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Coordenador da SEP diz ser possível a construção de 30 poços exploratórios de petróleo e gás

Edson Monte, coordenador de Regulação da SEP (Superintendência de Exploração) da ANP, avaliou ser realizável a previsão de alcançar, ainda neste ano, 30 poços exploratórios de petróleo e gás. Do mês janeiro até o presente mês de junho, já existem 15 poços perfurados no país, comunicou Montez. “Nós estamos prontos para exceder desempenho que tivemos em 2020, quando foram perfurados 16 poços “, disse. Os 22 poços exploratórios de petróleo e gás perfurados em 2021 representam aumento de 38% em relação ao ano de 2020, segundo a ANP.

Fernando Moura salientou que a explanação do segundo Relatório Anual de Exploração, divulgado pela ANP, é uma fonte de informações e de análises acerca do desempenho de exploração de petróleo e gás no país muito relevante, podendo auxiliar no estudo que dizem respeito aos rumos do setor de petróleo e gás. Ainda, pode contribuir para o planejamento e nas decisões sucessivas sobre os investimentos a serem realizados nos poços de exploração de petróleo e gás.

Segundo o diretor, o relatório citado, bem como o Painel Dinâmico da Fase de Exploração, renovado em abril, fazem parte de um conjunto de ferramentas que incluem valor às informações fornecidas à sociedade.

Comercialidade de petróleo e gás

Segundo o Relatório Anual de Exploração 2021, disponibilizado pela ANP engloba a série iniciada no ano de 2016. Durante esse período, foram realizadas 27 declarações de comercialidade, a etapa que compõe o ápice da fase de exploração de petróleo e gás, cujo 19 são em bacias terrestres e oito são em bacias marítimas.

Lydia Hughenin Queiroz, analista de Infraestrutura da SEP, afirmou que, em 2021, foram realizadas três declarações de comercialidade, sendo duas relacionadas à Bacia do Recôncavo e uma relacionada à Bacia do Parnaíba, existindo outras nove declarações não efetivadas que estão sob análise da ANP.

No final do ano de 2021, tinha no Brasil 39 empresas operando, sendo a Petrobras a empresa com o maior quantitativo de blocos sob contrato, 68, e a única empresa que atua em ambientes marítimos e terrestres.

Rosana de Rezende de Andrade, especialista em Regulação da SEP, ressaltou que a partir do ano de 2018, quando ocorreu um registro de 334 blocos sob contrato assinados, aconteceu uma tendência de declive de contratos, impulsionada no ano de 2020 pela pandemia de COVID-19. Dos 246 blocos sob contrato no final d0 ano de 2021, 138 eram em marítimos e 108 terrestres.

Ao final do ano passado, a área exploratória de petróleo e gás, sob contrato, alcançava 188 mil quilômetros quadrados (km²), o que corresponde a 2,6% das bacias sedimentares brasileiras, segundo o relatório. Atualizado em abril pela ANP, O Painel Dinâmico da Fase de Exploração, incluindo os dados históricos a partir do ano de 1998, comunica que há, atualmente, 240 blocos sob contrato, em área de 192,6 mil km.

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