O governo estima conseguir levantar R$ 50 bilhões com a privatização da Eletrobras
O Governo Federal entregou ontem, terça-feira (23) Medidas Provisórias (MP) ao Congresso Nacional para acelerar a privatização da Eletrobras. O texto estipula que o governo pode se reservar o direito de vetar decisões de empresas estatais por meio de ações preferenciais. O presidente Bolsonaro estave com o ministro da Economia, Paulo Guedes e o ministro do MME – Ministério de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
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O presidente Jair Bolsonaro, que na última semana anunciou mudança na direção da Petrobras e disse que iria “meter o dedo na energia elétrica, que é outro problema também”, diz que “Então, a Câmara e o Senado vão dar a devida urgência à matéria, até por ser uma medida provisória. E a nossa agenda de privatização, essa MP não trata disso hoje em dia, mas nossa agenda de privatização continua a todo vapor. E nós queremos, sim, enxugar o Estado, diminuir o tamanho do mesmo, para que nossa economia possa dar a satisfação, dar a resposta que a sociedade precisa”.
O documento foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e da Câmara dos Deputados Arthur Lira. Lira disse que pretende decidir sobre o texto na reunião plenária da Câmara dos Deputados já na próxima semana.
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“O primeiro passo do que podemos chamar de uma ‘Agenda Brasil’. Privatizações, discussões, capitalizações, investimentos, a pauta que andará no Congresso com as reformas. Nós cumpriremos todo o nosso papel com unidade, acima de tudo, respeito aos outros poderes e harmonia. É o que o Brasil precisa para destravar as pautas neste ano”, concluiu Arthur Lira.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já na saída do Congresso, declarou que “É um avanço importantíssimo para o Brasil. Acho que hoje é um dia em que nós temos que celebrar que o setor elétrico nacional vai, finalmente, ter o tratamento que ele merece. Em termos de investimento, em termos de competitividade, em torno de geração de emprego e renda. Serão gerados mais de 130 mil empregos a cada ano por conta desta medida”.