O diretor-geral da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, André Pepitone afirma que o aumento médio da conta de luz em 2021 deve ser o maior desde 2018. André estima um aumento de 13%, que com devolução de impostos pode cair a 8%, mas que mesmo assim será o maior índice em três anos. No último dia 20, o prresidente Jair Bolsonaro afirmou que vai “meter o dedo na energia elétrica” pois se trata de “outro problema” do país.
O presidente da república Jair Messias Bolsonaro, que anunciou no dia 19/02 a substituição do presidente da Petrobras, colocando no cargo o general Joaquim Silva e Luna, disse que também irá fazer alterações no setor de energia elétrica do país. “Vamos meter o dedo na energia elétrica, que é outro problema também”.
Esses aumentos nas contas de luz viria num momento em que o país ainda sofre com os reflexos da pandemia da Covid-19 na economia. Por isso, segundo Pepitone em entrevista ao G1, ela já estuda outras medidas para reduzir a pressão das tarifas de energia.
“[O aumento médio de 8%] ainda é alto. Então a gente tem que encontrar medidas adicionais também para trabalhar esses 8%”, disse Pepitone. “Estamos avaliando neste momento quais seriam essas opções, mas estamos buscando medidas neste sentido”, disse André.
De acordo com a Aneel, diversos fatores levaram a um aumento acentuado nas contas de luz em 2021. Vão desde maior uso de termelétricas até taxas de câmbio.
Desde o ano passado, a alta do dólar é causada principalmente pela pandemia, que encarece a energia produzida pela usina hidrelétrica de Itaipu, que é a maior do país, que pode atender cerca de 10% da demanda nacional.
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