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Privatização da Eletrobras pode ser dificultada pelo adiamento das eleições, diz presidente da Câmara

8 de julho de 2020 às 14:48
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Privatização da Eletrobras
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Segundo Rodrigo Maia, o adiamento das eleições nos municípios para novembro poderá dificultar a privatização da Eletrobras

Nesta terça-feira, 07 de julho, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), afirmou que a aprovação da privatização da Eletrobras este ano pode ser impactada pelo adiamento das eleições municipais para novembro. Segundo ele, esse fato se deve a sensibilidade do tema em estados onde as operações da companhia tem muita influência no debate político local.

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“Como você faz uma privatização da Eletrobras? Não estou dizendo no meu caso, eu sou 100% a favor e sempre defendi, mas para deputados de Minas Gerais, Pernambuco e outros estados nos quais o sistema Eletrobras tem um peso muito importante? Acho que o adiamento da eleição pode ter prejudicado este debate”, destaca Maia.

O Senado Federal também manifesta publicamente resistência para a privatização da Eletrobras no modelo apresentado pelo governo de Jair Bolsonaro.

O presidente da Câmara, que participou de transmissão online promovida pela Genial Investimentos, também afirmou não acreditar que outras propostas de desestatização de peso venham a ser apresentadas.

“As grandes privatizações que teriam impacto maior, como bancos públicos e Petrobras, não vejo isso como uma agenda do Palácio do Planalto. Pode ser uma agenda de parte do Ministério da Economia”, acrescenta.

A Eletrobras teve a criação proposta em 1954 pelo então presidente Getúlio Vargas e saiu do papel efetivamente em 1962, sob a presidência de João Goulart.

Os ativos da estatal chegaram a ser alvo de estudos para privatização nos anos 90, no governo Fernando Henrique Cardoso, quando uma subsidiária na região Sul chegou a ser vendida, mas os planos não foram adiante devido à resistência política.

Mais recentemente, o Ministério da Economia retomou as discussões sobre a privatização da companhia.

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