A Petrobras demonstrou interesse em fazer uma exploração de petróleo e gás no estado do Amapá, na Margem Equatorial, e aguarda licença que comprove que o processo é seguro e benéfico. Expectativa é que a liberação aconteça ainda na primeira semana de fevereiro.
Como forma de expandir para novos ambientes, a Petrobras solicitou acesso à Margem Equatorial, no estado do Amapá, para iniciar a exploração de petróleo e gás na região. Até agora, a empresa segue esperando apenas uma licença que ateste que o processo é seguro para todos os participantes envolvidos. De acordo com os membros da equipe, o parecer favorável deve ser liberado quanto antes, com altas probabilidades de ser ainda na primeira semana de fevereiro.
Foz do Amazonas: Petrobras quer iniciar exploração de petróleo na região do litoral do Amapá
Entraves legais impediam que o processo tivesse continuidade, mas o gerente geral de exploração de petróleo e gás da estatal se reuniu com a equipe local e argumentou a favor de sua iniciativa
De acordo com Rogério Soares Cunha, aconteceram algumas reuniões com representantes locais para que a ideia da exploração da Margem Equatorial pudesse avançar.
Em sua fala, ele menciona a Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) como um dos órgãos responsáveis por agilizar o processo que estava enfrentando dificuldades legais.
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Ele complementa dizendo: “Avançamos significativamente em toda a discussão. Existe a previsão da gente ter a licença para o Centro de Reabilitação e Despetrolização da Fauna, localizado em Icoaraci, essa semana. É um futuro brilhante previsto para os próximos anos no Norte do país”.
Após isso, o tempo de espera necessário até que a licença seja liberada parece ser mínimo.
Ainda de acordo com Cunha, o esperado é que o parecer positivo seja liberado ainda na primeira semana de fevereiro, graças ao poder da Semas no setor ambiental.
O gerente geral de exploração da Petrobras fez questão de compartilhar a boa notícia durante um evento que aconteceu na Fiepa, a Federação das Indústrias do Estado do Pará, em Belém.
A reunião contou com a participação de diversos empreendedores e empresários locais para que fossem apresentados diversos projetos do setor energético e que podem proporcionar grandes oportunidades aos trabalhadores da região.
A perfuração do poço da Petrobras não aconteceria imediatamente. Antes, é preciso fazer um estudo da região para garantir que tem capacidade de suportar a ação
Com a licença liberada, a Petrobras tem acesso à região para dar andamento aos planos de exploração de petróleo e gás.
No entanto, a perfuração do poço aconteceria em um segundo momento, já que a Avaliação Pré-Operacional (APO) precisa vir antes.
O processo é uma espécie de simulado onde a empresa vai conseguir avaliar possíveis acidentes de vazamento de óleo no mar para testar a eficácia do Plano Emergencial Individual apresentado.
É uma forma de garantir que, quando a perfuração do poço na Margem Equatorial de fato começar, não vai oferecer riscos à região.
Em um primeiro momento, de acordo com o cronograma organizado, o simulado aconteceria em dezembro de 2022.
No entanto, com os entraves que o processo enfrentou, o início foi adiado, mas a estimativa continua animadora, já que deve acontecer ainda no primeiro trimestre de 2023.
É válido reforçar que o indicativo positivo emitido pelo Semas não garante total liberdade à Petrobras.
A iniciativa da empresa ainda vai continuar sendo analisada de forma interna para garantir que o compromisso, emitido em teoria, se mantenha na prática.
Por isso, a licença para exploração de petróleo e gás da Margem Equatorial, no Amapá, é apenas o começo de uma longa jornada a ser enfrentada pela Petrobras. Conforme o processo for avançando e a garantia de segurança for percebida através dos testes, a perfuração poderá, de fato, acontecer.