Informações recentes sugerem que Elon Musk está em negociações para adquirir as operações do TikTok nos Estados Unidos.
O bilionário Elon Musk, conhecido por sua capacidade de desafiar normas industriais, pode estar no centro de uma nova negociação de peso. Fontes sugerem que a China está considerando Musk como um potencial comprador das operações do TikTok nos Estados Unidos, caso o popular aplicativo de vídeos curtos seja forçado a mudar de mãos.
O TikTok enfrenta uma possível proibição no país a partir de 19 de janeiro, caso não seja vendido para uma empresa americana, conforme previsto em lei.
Linha do tempo da crise do TikTok nos EUA
Os desdobramentos envolvendo o TikTok vêm se intensificando, com momentos cruciais nos últimos meses:
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24 de abril de 2024: O presidente Joe Biden assinou uma lei exigindo a venda ou proibição do TikTok nos Estados Unidos, citando preocupações de segurança nacional relacionadas à sua propriedade chinesa. A ByteDance, desenvolvedora do aplicativo, rejeitou a ideia de uma venda, mas a pressão política e judicial se manteve.
13 de janeiro de 2025: A Bloomberg relatou que a China cogitou Elon Musk como comprador das operações americanas do TikTok. Segundo analistas, essa escolha poderia garantir que o aplicativo permanecesse em uma posição competitiva no mercado global, mesmo sob novas gestões.
10 de janeiro de 2025: A Suprema Corte ouviu argumentos orais sobre a exigência de venda. Juízes demonstraram apoio à lei, ressaltando a importância de proteger os dados dos usuários americanos contra possíveis interferências estrangeiras.
ByteDance busca preço recorde pela venda
Caso a venda do TikTok nos Estados Unidos avance, a controladora ByteDance pode exigir um valor entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões, segundo análise de Dan Ives, da Wedbush. Esse valor se alinha à cifra de US$ 44 bilhões que Musk pagou pelo Twitter (agora conhecido como X) em 2022.
O preço especulado está bem acima da oferta feita recentemente pelo consórcio Project Liberty, que propôs aproximadamente US$ 20 bilhões pela plataforma. Essa disparidade de valores demonstra a influência e o potencial de lucro do TikTok, mesmo sob intensa pressão política.
Elon Musk: o comprador ideal?
Elon Musk, que surpreendeu o mundo ao adquirir o Twitter, agora pode ser considerado o candidato mais viável para a compra do TikTok.
Sua nacionalidade americana e trajetória como inovador global fazem dele uma escolha estratégica para o governo chinês.
Além disso, o histórico de Musk em transformar empresas deficitárias em negócios lucrativos, como fez com a Tesla, reforça sua capacidade de gerir uma plataforma complexa como o TikTok.
Contudo, a venda não seria simples. A ByteDance ainda prefere manter o controle sobre a plataforma, e as negociações, se ocorrerem, prometem ser difíceis. Em resposta às especulações, a ByteDance afirmou que “não comentará rumores ou especulações”.
Por que o TikTok está sob pressão?
O governo dos Estados Unidos argumenta que a propriedade chinesa do TikTok representa um risco à segurança nacional. Autoridades temem que dados de usuários americanos possam ser acessados pelo governo chinês ou utilizados para manipulação de opinião pública.
Embora o TikTok tenha investido bilhões de dólares para reforçar a segurança de dados nos Estados Unidos, incluindo a criação de centros de dados locais, essas medidas não foram suficientes para convencer legisladores e autoridades americanas.
Outras propostas em jogo
Além de Elon Musk, outros interessados têm se apresentado como possíveis compradores do TikTok. O Project Liberty, liderado por investidores americanos, propôs não apenas adquirir a plataforma, mas também reconstruir sua infraestrutura digital nos EUA, com foco em privacidade e segurança. No entanto, a oferta de US$ 20 bilhões está significativamente abaixo do que a ByteDance pode considerar aceitável.
Outro competidor é o consórcio liderado por Kevin O’Leary, conhecido pela série “Shark Tank”. O grupo, chamado The People’s Bid for TikTok, busca apoio político, incluindo o do presidente eleito Donald Trump, para viabilizar a aquisição.
O papel da Suprema Corte
A decisão final sobre o futuro do TikTok nos EUA depende da Suprema Corte, que atualmente avalia a legalidade da exigência de venda ou proibição. Em janeiro de 2025, o tribunal ouviu os argumentos das partes envolvidas, com os juízes aparentemente inclinados a manter a lei que força a venda.
Para o TikTok, a situação é urgente. A plataforma argumenta que a proibição seria um golpe significativo para seus milhões de usuários nos EUA, além de prejudicar sua liberdade de operação. Contudo, tribunais inferiores já decidiram contra o TikTok, priorizando as preocupações de segurança nacional.
Desafios para Musk
Se Elon Musk decidir entrar na disputa, ele enfrentará desafios significativos. O primeiro é o próprio preço.
Embora o bilionário já tenha desembolsado US$ 44 bilhões pelo Twitter, o impacto financeiro de adquirir o TikTok, por um valor semelhante ou maior, pode ser substancial. Além disso, Musk precisará lidar com a transição operacional e os desafios legais que acompanham o aplicativo.
Outro obstáculo será a resistência política. Apesar de sua posição estratégica, Musk terá que convencer legisladores e reguladores americanos de que pode gerenciar o TikTok de maneira segura e eficiente.
Possíveis cenários para o TikTok
Se a venda avançar e Musk se tornar o comprador, o TikTok pode entrar em uma nova era de inovação, possivelmente incorporando características do Twitter ou até mesmo da Tesla. No entanto, se a venda não ocorrer e o aplicativo for banido, será um golpe para seus milhões de usuários americanos, bem como para os criadores de conteúdo e anunciantes que dependem da plataforma.
Enquanto isso, o consórcio Project Liberty e outros grupos continuam a pressionar pela aquisição, mas precisam lidar com a disparidade de valores exigidos pela ByteDance.
Isso é **** dos EUA.
Isso é repressão dos EUA, repressão a liberdade.
Eu não compraria o Tik Tok , pelo menos no Brasil o povo mais assistem alguns vídeos , do que criar conteúdo . O Estados Unidos que façam um tik tok americano . Não dava esse dinheiro todo p chineses .