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Início Mesmo diante de crise hídrica, MME informa que não há risco de racionamento de energia em 2021

Mesmo diante de crise hídrica, MME informa que não há risco de racionamento de energia em 2021

28 de julho de 2021 às 17:18
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Energia – empregos – Mato Grosso do Sul
Linhas de transmissão/ Fonte: Jornal Folha de Goiás

Secretário do MME, Christiano Vieira disse não que não há nenhum risco de racionamento de energia, mesmo com a pior crise hídrica dos últimos 91 anos

Em entrevista concedida ao programa “A Voz do Brasil”, o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Christiano Vieira da Silva diz que mesmo diante da crise hídrica enfrentada pelo Brasil neste ano – o país passa pelo pior nível de chuvas dos últimos 91 anos – não há indicação de falta de recursos para o atendimento da carga de energia do país em 2021. Confira ainda esta notícia: MME lança plano para que o Brasil se torne exportador de energia

Secretário do MME destaca os níveis dos reservatórios

Silva disse que a região Sudeste, responsável por 70% da capacidade de armazenamento do Brasil, está com apenas 26% de sua capacidade. O secretário do MME ainda acrescentou que a bacia mais atingida é a do Rio Paraná e seus afluentes, como o Tietê e o Paranaíba.

Por conta desse cenário o secretário explicou, que, desde outubro de 2020, o Organizador Nacional do Sistema (ONS) já vinha recomendando a complementação de energia por meio do acionamento das usinas termelétricas. “E nós estamos despachando energia termelétrica desde então”, disse. Além desta medida o governo também vem adotando outras como a importação de energia de países vizinhos, facilitação da oferta por parte de usinas sem contrato, e geração excedente de usinas à biomassa.

O secretário do Ministério de Minas e Energia falou sobre as atitudes que o brasileiro pode tomar para ajudar na economia de energia elétrica como desligar a luz dos cômodos que não estão sendo utilizados, fechar a porta do cômodo que utiliza ar-condicionado ou aquecedor, evitar abrir a geladeira desnecessariamente. “São pequenos gestos, dentro de casa mesmo, que o consumidor pode fazer e que não vai atrapalhar em nada a rotina dele”, diz.

Utilização das usinas termelétricas

O governo publicou no mês de junho uma medida que autoriza, em caráter excepcional e temporário, condições regulatórias diferenciadas para permitir o acionamento de usinas termelétricas sem contrato por um período de até seis meses, que ainda poderá ser prorrogado. A iniciativa, divulgada pelo MME no Diário Oficial da União, vem em meio à seca histórica que tem pressionado o nível dos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração no país, e levantado preocupações sobre a oferta de energia.

A autorização divulgada pelo MME, que já havia sido sinalizada diante das condições das usinas hidrelétricas, mas que teria foco apenas nas unidades a gás, foi oficializada pelo Governo, de maneira que o suporte do setor térmico à crise hídrica fique mais amplo, convocando usinas termelétricas de outras fontes e mais caras.

Confira também: Gastos com usinas termelétricas sobem de R$ 9 bi para R$ 13 bi segundo MME, decorrente de crise hídrica

De acordo com uma estimativa feita pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com base em simulações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o aumento do uso das usinas termelétricas, provocado pelo cenário de crise hídrica, custará neste ano R$ 13,1 bilhões para os consumidores, ante estimativa anterior, informada em junho, que previa custo de R$ 9 bilhões.

Tal cálculo utilizado na estimativa do MME é baseado em simulações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), considerando o uso adicional das usinas termelétricas entre os meses de janeiro e novembro deste ano. O aumento no custo da geração de energia é repassado aos consumidores por meio da bandeira tarifária, taxa extra aplicada à conta de luz.

O MME e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informaram ao G1 que tais ações adotadas pelo governo são para preservar a água dos reservatórios das hidrelétricas, levando ao acionamento de mais usinas termelétricas, garantindo o fornecimento de energia. Com o acionamento, a previsão de custo do uso da energia térmica ao longo deste ano passou de R$ 9 bilhões para R$ 13,1 bilhões, aumento de 45%.

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