Em 2024, acontecerá o exercício parcial, sem envolvimento da população

A Eletronuclear esclarece que não procede a informação de que será realizado, ainda em 2024, o Exercício Geral Integrado de Resposta à Emergência e Segurança Física Nuclear, em Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense.

O simulado, supervisionado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) e coordenado pela Secretaria de Estado de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro ocorre, normalmente, a cada dois anos, nos anos ímpares – tendo sua última edição em 2023.

Nos outros anos, há o Exercício Parcial Integrado de Resposta à Emergência e Segurança Física Nuclear, quando é realizado um exercício de mesa, ou seja, sem atividades práticas simuladas nas proximidades da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA).

Ambos possuem o objetivo de avaliar a eficácia da estrutura de resposta, validar planos, identificar aspectos a melhorar e consolidar os procedimentos previstos no Plano de Emergência Externo do Estado do Rio de Janeiro (PEE/RJ) para a CNAAA, voltados para a proteção da população, do meio ambiente, das usinas nucleares e seus trabalhadores.

Exercício Parcial

O próximo Exercício Parcial Integrado de Resposta à Emergência e Segurança Física Nuclear ocorrerá no período de 30 de outubro a 01 de novembro de 2024, e envolve profissionais de aproximadamente 60 instituições, nas esferas federal, estadual e municipal, que realizarão uma série de atividades, sem deslocamento ou envolvimento da população da região.

As ações a serem verificadas neste exercício ainda estão sendo definidas pelo Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear no Município de Angra dos Reis (Copren/AR).

Exercício Geral

A 29ª edição do Exercício Geral Integrado de Resposta à Emergência e Segurança Física Nuclear aconteceu no período de 15 a 18 de agosto do ano passado e reuniu centenas de profissionais, nos três níveis de governo: municipal, estadual e federal.

Mais de 1.300 militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira participaram. Trata-se de uma operação complexa, que envolve várias entidades civis e militares e a realização de atividades práticas como a ativação do sistema de alerta e alarme por sirenes, a remoção aeromédica de radioacidentado para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, a distribuição de kits de iodeto de potássio, evacuação terrestre e marítima de parte dos moradores, coleta de amostras de solo, ar, água e vegetação, entre outras.