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Início Exercícios militares russos com armas nucleares agitam a política global. Entenda a resposta de Putin às declarações da OTAN e do Ocidente

Exercícios militares russos com armas nucleares agitam a política global. Entenda a resposta de Putin às declarações da OTAN e do Ocidente

6 de maio de 2024 às 10:13
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Putin aumenta as tensões com a OTAN: ordenou exercícios militares com armas nucleares táticas. Saiba mais sobre o cenário global tenso!”

Putin aumenta as tensões com a OTAN: ordenou exercícios militares com armas nucleares táticas. Saiba mais sobre o cenário global tenso

A Rússia, sob a direção de Putin, planeja realizar manobras que simulam o uso de armas nucleares táticas, conforme anunciado na segunda-feira pelo Ministério da Defesa, alguns dias depois de o Kremlin reagir com indignação às declarações de altos funcionários ocidentais sobre a guerra na Ucrânia. “Durante o exercício, uma série de medidas será tomada para treinar na preparação e uso de armas nucleares não estratégicas”, disse o Ministério da Defesa em um comunicado publicado no Telegram. Os exercícios são uma resposta às “declarações provocativas e ameaças de certos funcionários ocidentais sobre a Federação Russa”, indicou o comunicado.

O Ministério da Defesa do Kremlin não forneceu detalhes sobre a data e o local dos exercícios e argumentou que respondem às “declarações provocativas e ameaças de certos funcionários ocidentais”.

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Detalhes dos Exercícios

Acrescentou que a medida foi tomada “por instruções do Comandante Supremo das Forças Armadas da Federação Russa”, Vladimir Putin. Os exercícios incluirão aviação, marinha e as forças do Distrito Militar Sul, que tem sua sede muito próxima da Ucrânia e cobre as regiões ucranianas cuja anexação é reivindicada por Moscou. Esta é a primeira vez que a Rússia anuncia publicamente simulacros de armas nucleares táticas, embora suas forças nucleares estratégicas realizem manobras regularmente. As armas nucleares táticas têm menor potência do que as enormes ogivas usadas pelos mísseis balísticos intercontinentais projetados para destruir cidades inteiras.

Resposta de Putin a Comentários Ocidentais

Por sua parte, o Kremlin afirmou que os simulacros eram uma resposta aos comentários do Ocidente sobre o envio de tropas para a Ucrânia. “É óbvio que estamos falando das declarações do senhor Macron e de representantes britânicos”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, quando perguntado sobre o que havia motivado os simulacros. “Eles estão falando da disposição e até da intenção de enviar contingentes armados para a Ucrânia, ou seja, de fato, de colocar soldados da OTAN frente a frente com os militares russos”, acrescentou. “Trata-se de uma nova rodada completamente nova de escalada de tensões. É sem precedentes e requer medidas especiais”.

Um míssil balístico nuclear intercontinental Yars é disparado durante o treinamento do cosmódromo de Plesetsk, na região de Arkhangelsk, no norte da Rússia. (Ministério da Defesa da Rússia/REUTERS)

Implicações Políticas

O presidente da França, Emmanuel Macron, reiterou na semana passada que não descarta enviar tropas para a Ucrânia, e o secretário britânico de Relações Exteriores, David Cameron, disse que as forças de Kiev poderão usar armas britânicas de longo alcance para atingir alvos dentro da Rússia. O Kremlin considerou essas declarações perigosas, aumentando as tensões entre Rússia e OTAN. As armas nucleares não estratégicas, também conhecidas como armas nucleares táticas, são projetadas para uso em campo de batalha e podem ser lançadas por mísseis.

Risco de Guerra Nuclear

Putin aumentou sua retórica nuclear, advertindo em um discurso à nação em fevereiro que existe um risco “real” de guerra nuclear. Em outubro de 2023, a Rússia anunciou que Putin supervisionou lançamentos de mísseis balísticos durante manobras militares destinadas a simular “um ataque nuclear maciço” por parte de Moscou. O anúncio ocorreu quando as autoridades da região de Belgorod, fronteiriça com a Ucrânia, relataram o ataque de drones ucranianos mais mortífero em semanas, enquanto Kiev afirmava que os ataques russos haviam deixado centenas de milhares de pessoas sem eletricidade.

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