Barragens de mineração, desativadas desde 2018, vão se transformar em novas minas para a produção do valioso lítio, o metal com que são feitas as melhores baterias atualmente no mercado em Minas Gerais.
Com presença no Brasil há 73 anos, a AMG Mineração – subsidiária da holandesa Advanced Metallurgical Group – está investindo em torno de R$ 650 milhões nas duas fases do Projeto Lítio no complexo industrial da mina de Volta Grande, na divisa dos municípios mineiros de Nazareno e São Tiago de Minas Gerais.
Lá, as reservas são de cerca de 23 milhões de toneladas remanescentes de pegmatito – uma rocha multiminerálica. Outra unidade fabril, em São João del Rei, produz óxidos de tântalo e nióbio, ligas especiais de alumínio, além de operar uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH).
“Nos últimos anos, o investimento da AMG foi de cerca de R$ 800 milhões, algo em torno de US$ 230 milhões, tanto no lítio como em outros projetos dentro da empresa”, calcula o presidente da AMG Mineração no Brasil, Fabiano Costa.
Com nove operações da AMG mineração no mundo, todo o board executivo da empresa esteve em Minas Gerais para a inauguração da planta do Projeto Lítio.
“Inseridos no Estado de Minas Gerais, sabendo que estamos gerando mais postos de trabalho direto, acreditamos que, para cada emprego direto, geramos outros quatro indiretos nas regiões de São Tiago e Nazareno”, calcula o presidente da AMG no Brasil.
Apesar de ser uma região muito rica, tem um dos Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) mais baixos de Minas Gerais.
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