Início da construção de um reator de tório em 2024: um marco histórico para a energia nuclear sustentável na China!
O Instituto de Física Aplicada de Xangai (SINAP), da Academia Chinesa de Ciências, iniciará a construção de um reator nuclear de demonstração de sal fundido de tório com capacidade de 10 MW em 2024.
Este projeto é um marco significativo, pois o reator piloto começaram suas operações em 2021.
Com o sucesso do projeto piloto, a China se prepara para estabelecer uma rede de reatores de tório.
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Isso permitirá que uma nação e outros países se tornem menos dependentes do combustível de urânio.
Embora as reservas de urânio possam durar apenas 500 anos, o tório é abundante e pode ser utilizado por centenas de anos.
Vantagens do tório e resíduos de terras raras
O tório não é apenas uma alternativa sustentável, mas também está disponível em grandes quantidades nos resíduos da mineração de metais de terras raras.
A China é líder no processamento dessas minerais e já acumulou uma quantidade significativa de resíduos para uso. Essa abordagem promove a sustentabilidade e ajuda a resolver o problema dos resíduos industriais.
Desafios na conversão do tório
Um dos desafios ao utilizar o tório é que ele não sofra fissão nuclear diretamente. Para que isso ocorra, o tório-232 deve ser convertido em um isótopo adequado de urânio.
Durante esse processo, o tório-232 é inserido em um reator de sal fundido, transformando-se em tório-233. Este isótopo tem uma meia-vida de cerca de 20 minutos, decaindo em protactínio-233, que se converte em urânio-233.
Projetos futuros e expansão da capacidade
O projeto piloto foi implementado no deserto de Gobi , onde foi construído um reator de sal fundido de 2 MW.
O SINAP avaliou o projeto como promessa e planeja construir um reator de 60 MW até 2025, com uma potência elétrica de 10 MW.
Se o projeto for bem sucedido, a China poderá ampliar a capacidade para até 100 MW até 2030.
O renascimento dos reatores de tório
Antes da iniciativa da China, o único reator de história existente era o do Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos EUA, que foi encerrado em 1969.
O interesse por reatores de sal fundido ressurgiu não apenas na China, mas em várias nações. Países como Estados Unidos, Japão, Índia e membros da União Europeia estão considerando esses reatores como uma alternativa mais segura às centrais nucleares tradicionais.
Desafios e Preocupações
Enquanto novas tecnologias estão sendo desenvolvidas, existem preocupações sobre a manipulação do combustível radioativo, que podem precisar permanecer fora do reator por um tempo.
Isso levanta questões sobre segurança e controle do material. Algumas propostas visam garantir que o protactínio permaneça no reator, formando urânio diretamente no núcleo.
A China na vanguarda da energia nuclear
A China declarou que a construção de reatores de tório é um caminho viável e pretende manter sua posição de liderança nesse setor.
Enquanto outros países ainda estão sem estágio de planejamento, a China avança com confiança, estabelecendo-se como um modelo a ser seguido.