Startup brasileira de biotecnologia, TerraMares, tem desenvolvido tecnologia promissora para a produção de hidrogênio verde, que tem despertado interesse em outros países.
A empresa foi fundada em 2019 por dois oceanólogos e um estagiário de oceanografia e tem sua base de operações nos laboratórios da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Utilizando o cultivo de microalgas, a TerraMares transformou pesquisas que utilizavam microalgas para fornecer insumos ao campo em uma tecnologia reconhecida em vários países. A empresa oferece bioinsumos ou bioenergia de acordo com a necessidade de cada setor.
Para os insumos, usa resíduos de empresas e aterros sanitários para alimentar as microalgas. No caso da bioenergia, o uso da matéria-prima principal é diferente. Os principais tipos de empresas atendidas pela biotecnologia são de saneamento, fertilizantes, indústrias químicas e cooperativas do agronegócio.
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Com a aceleração do Programa Hidrogênio Verde, a startup também está desenvolvendo um projeto piloto para produzir bioenergia a partir das microalgas, com biorreatores industriais que possibilitem a geração de hidrogênio verde. Segundo o oceanólogo Victor Brian Lopes Magalhães, a TerraMares é uma das únicas empresas que atua com hidrogênio verde.
O hidrogênio verde é uma fonte promissora de energia verde, sendo produzido por meio de fontes renováveis, como a biomassa, eólica e solar
Produzido sem o uso de combustíveis fósseis, o hidrogênio é considerado um importante composto químico para ajudar na redução das emissões de gases de efeito estufa e mitigação das mudanças climáticas. As pesquisas em hidrogênio verde são parte do Programa de Inovação em Hidrogênio Verde lançado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em dezembro de 2021.
Além de colaborar para a redução das emissões de gases, a tecnologia desenvolvida pela TerraMares também coopera para diminuição dos impactos ambientais do uso de combustíveis fósseis na indústria. A startup é uma das pioneiras na produção de biotecnologia de microalgas e demonstra a importância de iniciativas empreendedoras e inovadoras no setor de meio ambiente.
A empresa é a prova de que é possível transformar ideias de pesquisa científica em uma startup inovadora, atuando em pesquisas de alta complexidade e com tecnologia de ponta para garantir a criação de produtos sustentáveis e com potencial para impactar positivamente o meio ambiente.
Para o oceanólogo Victor Brian Lopes Magalhães, os resultados obtidos com a pesquisa da produção de hidrogênio verde são promissores
Ele destaca que a TerraMares está sendo acelerada pelo Programa de Inovação em Hidrogênio Verde, o que demonstra sua relevância no mercado. Com sua tecnologia, a startup se destaca no setor de biotecnologia, evidenciando a importância de iniciativas empreendedoras e inovadoras no setor de meio ambiente.
A TerraMares tem trabalhado em parceria com outras empresas e indústrias, desenvolvendo produtos de acordo com a necessidade de cada setor. Com isso, a startup fecha uma prova de conceito e, com isso, investe em maior escala, especificamente para o modelo que já é da indústria. O uso da tecnologia de microalgas para produzir hidrogênio verde pode ser uma solução promissora para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis.
A pesquisa em hidrogênio verde é uma oportunidade para as empresas inovadoras obterem destaque no mercado com soluções sustentáveis e menos poluentes. A tecnologia desenvolvida pela TerraMares para a produção de hidrogênio verde pode ser uma importante solução para os impactos ambientais causados pela indústria. A startup é um exemplo de empreendedorismo e inovação, com uma tecnologia que pode impactar positivamente o meio ambiente e auxiliar na criação de um futuro mais sustentável para todos.