O preço diário do etanol nas distribuidoras derreteram a semana toda, acumulando 7,87% (R$ 2,657) na tabela negativa do mês, de acordo com dados do Cepea e o biocombutível fechou com preço negativo no balanço final de 15 a 19, nas usinas. Fique de olho, Ambev vai abrir 300 vagas de emprego em seu novo centro de logística que está sendo construído em Osasco – SP.
Consumo do etanol sofre consequências com restrições mais rígidas de enfrentamento à pandemia. Além do que a safra do Centro-Sul começa oficialmente em 1º de abril, o que limita os negócios já que as distribuidoras ficam no compasso de espera de maior oferta do biocombustível.
Distribuidoras vieram queimando seus estoques nos últimos dias. De acordo com o Indicador Diário do Etanol, do Cepea, as empresas de Paulínia (SP) reduziram em 2,39% o litro na quinta, a R$ 2,733, seguindo recuos desde o dia 12. Dois deles também significativos.
A torcida agora do setor é para que venham notícias boas de fora, porque domesticamente os lockdowns ou semi-lockdowns vão bater com maior oferta chegando da safra do Centro-Sul. Mesmo que o freio de mão esteja puxado para o etanol e o pico da produção comece de maio em diante, ainda assim o volume disponível amortece os preços.
Em paralelo, o petróleo também apresentou recuos seguidos, aliviando riscos de aumento da gasolina. Perdeu o suporte de quase US$ 70, depois da queda livre, quando evaporou mais de 7% em Londres, por conta dos temores da demorada saída europeia de crise sanitária e estoques americanos.
Raízen a gigante global produtora de etanol em conjunto com a Shell, pretende construir mais três usinas de etanol celulósico — ou de segunda geração. A boa notícia foi anunciada pelo empresário Rubens Ometto, da Cosan, na última segunda (15/03)
A tecnologia para a produção de etanol celulósico surgiu a partir de uma parceria entre a Shell e a canadense logen, especializada em biotecnologia. Na safra passada (2019/20), a unidade de Piracicaba produziu 226 litros de etanol para cada tonelada de biomassa seca.