A Petrobras informou em fato relevante ao mercado que arrematou ontem (19/11), a área portuária denominada STS08A, no Porto de Santos, por R$ 558,2 milhões, em leilão promovido pelo Ministério da Infraestrutura e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Atualmente, a Transpetro, empresa do grupo Petrobras, já opera a área.
Segundo a petroleira o arrendamento da área arrematada do Porto de Santos tem prazo de 25 anos, com possibilidade de prorrogação.
A área do Porto de Santos é destinada à movimentação, armazenagem e distribuição de granéis líquidos (combustíveis). O critério do leilão foi o maior valor de outorga, sem lance mínimo.
O terminal STS08A – Porto de Santos, tem investimento previsto de R$ 678,3 milhões ao longo do contrato.
O plano inicial para o leilão do Porto de Santos era maior. O governo ficou sem receber proposta para uma segunda área de terminal de líquidos (STS 08) colocada na praça, também sob administração atual da subsidiária da Petrobras.
Mesmo com esse desfalque, o certame do STS08A carrega o título de maior leilão de arrendamento portuário nos últimos 20 anos.
São quase R$ 700 milhões de investimentos numa área de 297,3 mil metros quadrados, com conexão dutoviária para a refinaria Presidente Bernardes e o terminal de Cubatão, por meio do qual se conecta com as refinarias existentes no estado de São Paulo.
A dívida que parecia impagável da Petrobras: em 2014 as despesas alcançaram valores da ordem de US$ 1,7 bilhão por trimestre; redução expressiva é uma demonstração do processo de reequilíbrio financeiro atingido pela gigante do petróleo brasileiro
A Petrobras informou ao mercado, em fato relevante, na última terça-feira (16/11), que está reduzindo expressivamente o valor com juros e encargos de sua dívida financeira. As despesas com estes financiamentos caíram para US$ 669 milhões no 3º trimestre de 2021, número cerca de 31,1% inferior aos US$ 971 milhões gastos no 3º trimestre de 2020. Ao se comparar os nove primeiros meses de 2021 com o mesmo período do ano passado, a redução obtida também foi significativa: queda de aproximadamente US$ 2,8 bilhões para cerca US$ 2,3 bilhões, uma redução de 17,9%.
Para muitos, essa dívida parecia impagável. A Petrobras, no entanto, estipulou como meta a redução de sua dívida bruta total (financiamentos e arrendamentos) para US$ 60 bilhões, montante considerado saudável para uma empresa como a Petrobras, para final de 2022. Recentemente, nos resultados do 3º trimestre de 2021, a Petrobras informou que diminuiu sua dívida bruta para o valor de US$ 59,6 bilhões, atingindo, portanto, a meta estipulada com mais de um ano de antecedência. Leia a matéria completa aqui.