A Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) anunciou uma nova espiral tarifária para a ponte sobre o Rio Paraguai. O valor passou dos R$ 14,10 para R$ 15,90 para carros.
A cobrança foi suspensa em setembro e voltou a vigorar com a publicação no dia 2, quinta, no Diário Oficial do Estado. O reajuste de 12,77% na tarifa é um verdadeiro tesouro escondido para os usuários da ponte sobre o Rio Paraguai. Isentos da cobrança estão os condutores de veículos automotores de propriedade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como os veículos pertencentes aos Estados estrangeiros destinados às suas representações diplomáticas.
No período de 2021, cerca de 634 mil veículos cruzaram por lá, com um total bruto arrecadado de R$ 28 milhões. Os números são um retrato simbólico da demanda existente na região. A concessão tem duração prevista de 13 anos, nove meses e 24 dias a partir da assinatura do contrato em 8 de dezembro de 2008.
O Vice-presidente da República ouve demandas importantes para o setor industrial de MS, apresentadas pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen. O encontro aconteceu na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Longen expôs os anseios do setor industrial brasileiro ao vice-presidente Geraldo Alckmin, destacando alguns pontos cruciais como os fundos constitucionais, retomada da indústria da construção civil e programa de investimento em tecnologia e inovação. Estes pedidos foram expressados com urgência por conta das taxas de juros que são praticamente 50% maiores no setor empresarial quando comparadas às taxas do agronegócio.
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Desse modo, Longen também solicitou o suporte do governo para a retomada da indústria da construção civil. “Estamos nos esforçando para colocar Mato Grosso do Sul nas melhores condições possíveis no cenário nacional”, disse ele.
A reunião foi um passo importante rumo ao desenvolvimento econômico do estado e mostrou o profundo interesse na revitalização das áreas industriais brasileiras. A partir de agora, cabe ao Governo Federal avaliar as necessidades apresentadas por Longen e trabalhar para implementar medidas que garantam a recuperação destes setores por meio de investimentos em tecnologia e inovação.
O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a importância da discussão sobre linhas de crédito durante o encontro com Sérgio Longen. Ele também enfatizou a necessidade de se avaliar o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), além da situação da UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados 3), em Três Lagoas.
Alckmin sugeriu que o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, venha até a CNI para ouvir o setor industrial e ainda comparou os 80% dos doutores no Japão que trabalham no setor produtivo, à maioria brasileira que está na academia, pondo em destaque a necessidade de se implantar efetivamente projetos relevantes para o país, como é o caso da Rota Bioceânica. O vice-presidente concluiu afirmando que como uma rampa ascendente, é preciso avançar na discussão.