A Petrobras iniciou o processo de venda de alguns ativos brasileiros em linha com seu plano de melhorar a alocação de capital da empresa, concentrando cada vez mais seus recursos em águas profundas e ultraprofundas. Mas qual o motivo das vendas?
A Petrobras concordou em vender sua participação de 40% na empresa de GNL Gemini Comercialização e Logística de Gás Ltda. para a White Martins Gases Industriais Ltda. por um preço não divulgado. O contrato de venda inclui um acordo para encerrar disputas societárias e arbitragem entre as empresas e ajustes aos termos de venda de gás pela Petrobras. A venda dos campos de Petróleo aguardam aprovação das autoridades de concorrência.
Leia também
- Produção de energia eólica bate recorde de geração no Nordeste
- 36 campos de petróleo hibernados no Brasil devido a pandemia
- Apenas metade do gás natural produzido no Brasil chega ao mercado, entendam os motivos
- BP e Total desistem de participar do leilão do excedente da cessão onerosa
Por qual motivo a Petrobras está vendendo os seus campos de Petróleo?
As vendas das empresas e campos de Petróleo são parte dos esforços da empresa em vender ativos não essenciais e se concentrar na produção de seus ricos campos de petróleo de águas profundas nas costas dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
A empresa também está vendendo oito refinarias e, no ano passado, vendeu parte de sua participação na operadora de postos BR Distribuidora SA. A Petrobras ainda detém mais de 35% da empresa global e de postos de gasolina espalhados ao redor do Brasil, os planos de vender o restante foram suspensos.
A Petrolífera deseja se manter competitiva no mercado
A Petrobras deve seguir legislação específica que visa manter a comercialização de ativos competitiva, inclusive com licitações diferenciadas. As vendas também estão sob escrutínio de entidades governamentais.
Por fim, a Petrobras considerou as ofertas baixas nas venda dos seus campos de petróleo e está pedindo aos licitantes que aumentem os preços da refinaria do Paraná. Mesmo que o Supremo Tribunal Federal (STF) aprove as vendas, a Petrobras não descarta ficar com os ativos se os preços não atenderem à faixa mínima definida por sua equipe técnica interna.
