A variação positiva foi de 1,51% mesmo com a ausência da cana-de-açúcar, pois foi o principal produto na formação dos índices. Contudo, o Índice de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista acumulou um reajuste de aproximadamente 6,63% no ano de 2022.
Nesse período, o indicador variou de modo positivo em 8 dos 12 meses que foram analisados, segundo (IEA) o Instituto de Economia Agrícola, que representa a secretaria de agricultura e abastecimento do estado de São Paulo. A princípio, no que se refere ao indicador de produtos de origem vegetal, o aumento do feijão foi para mais 77,85%, a batata mais de 76,88%, o arroz mais de 44,45% e o tomate 29,82%.
Esses produtos contribuíram para a sua alta em 7,53%. Já o indicador de origem animal do ano passado foi de 4,06%, porém teve uma variação negativa no preço da carne bovina de -10,67%. O que está à frente é o reajuste no preço dos ovos de mais de 29,52% e do leite mais de 23,41% segundo os pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola.
Em dezembro de 2022, o IqPR fechou com o percentual de 0,73%, isso separado por grupos de produtos. O índice de produto de origem vegetal atingiu um reajuste de 1,07% e o índice de origem animal finalizou o último mês do ano com uma queda de -0,16%. Vale lembrar, que com a ausência da cana-de-açúcar sendo o principal produto na formação dos índices, teve uma variação positiva de aproximadamente 1,51%. Sem a cana é possível apresentar altas menores, respectivamente 0,13% e 0, 39%.
- Santa Catarina: 859,9 mil vivem com R$ 22 por dia, mas estado tem o menor percentual de pobreza do Brasil
- Elon Musk de novo! Com patrimônio de US$ 330,1 bilhões, bilionário lidera mais uma vez a lista dos mais ricos do mundo e impressiona com seu patrimônio gigantesco
- PPSA prevê R$ 500 bilhões em arrecadação e União pode chegar ao top 3 de maiores produtores de petróleo até 2030
- Raízen, gigante do agro brasileiro, vai colocar à venda pacote de usinas, em operação de cerca de R$ 1 bilhão
Contudo, é importante lembrar que durante o mês de dezembro os principais reajustes que se destacaram foram o feijão com mais 16,59% e o arroz com mais 10,27%. Para o segundo e Instituto de Economia Agrícola a diminuição da área direcionada ao produto foi substituída pelo milho e também pela soja, porém as adversidades climáticas reduzem a oferta do produto do mês de dezembro, o valor pela saca de 60 kg chegou a quase R$400,00.
Já o arroz foi a menor oferta ocasionada pela falta de chuvas e até mesmo redução da produtividade no Rio Grande do Sul, o estado que mais produz o grão. O produto no mês de dezembro chegou em uma margem de 10,27%, isso foi mais caro que no mês de novembro, informou o Instituto.