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O Instituto de Economia Agrícola afirma que preço recebido pela agropecuária paulista subiu mais de 6,63% no ano de 2022 

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 24/01/2023 às 18:26
Instituto de Economia Agrícola
Instituto de Economia Agrícola (Foto/divulgação)
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A variação positiva foi de 1,51% mesmo com a ausência da cana-de-açúcar, pois foi o principal produto na formação dos índices. Contudo, o Índice de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista acumulou um reajuste de aproximadamente 6,63% no ano de 2022.

Nesse período, o indicador variou de modo positivo em 8 dos 12 meses que foram analisados, segundo (IEA) o Instituto de Economia Agrícola, que representa a secretaria de agricultura e abastecimento do estado de São Paulo. A princípio, no que se refere ao indicador de produtos de origem vegetal, o aumento do feijão foi para mais 77,85%, a batata mais de 76,88%, o arroz mais de 44,45% e o tomate 29,82%. 

Esses produtos contribuíram para a sua alta em 7,53%. Já o indicador de origem animal do ano passado foi de 4,06%, porém teve uma variação negativa no preço da carne bovina de -10,67%. O que está à frente é o reajuste no preço dos ovos de mais de 29,52% e do leite mais de 23,41% segundo os pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola. 

Em dezembro de 2022, o IqPR fechou com o percentual de 0,73%, isso separado por grupos de produtos. O índice de produto de origem vegetal atingiu um reajuste de 1,07% e o índice de origem animal finalizou o último mês do ano com uma queda de -0,16%. Vale lembrar, que com a ausência da cana-de-açúcar sendo o principal produto na formação dos índices, teve uma variação positiva de aproximadamente 1,51%. Sem a cana é possível apresentar altas menores, respectivamente 0,13% e 0, 39%.

Contudo, é importante lembrar que durante o mês de dezembro os principais reajustes que se destacaram foram o feijão com mais 16,59% e o arroz com mais 10,27%. Para o segundo e Instituto de Economia Agrícola a diminuição da área direcionada ao produto foi substituída pelo milho e também pela soja, porém as adversidades climáticas reduzem a oferta do produto do mês de dezembro, o valor pela saca de 60 kg chegou a quase R$400,00.

Já o arroz foi a menor oferta ocasionada pela falta de chuvas e até mesmo redução da produtividade no Rio Grande do Sul, o estado que mais produz o grão. O produto no mês de dezembro chegou em uma margem de 10,27%, isso foi mais caro que no mês de novembro, informou o Instituto. 

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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