Na última segunda-feira (01), durante as vésperas do feriado de Finados, o minério enfrentou um movimento de baixa de 18 pontos, chegando a uma queda de 15%. A variação negativa se deve a uma desvalorização no setor de comércio chinês, que vem enfrentando um processo de estagnação e desaceleração da manufatura durante a pandemia da Covid-19, que já deixou mais de 600 mil mortos e cerca de 21 milhões de casos registrados somente no Brasil. Já na China, foram quase 100 mil casos registrados com o valor de 4.636 mortes até o fechamento desta matéria. O país tornou- se referência no combate, assim como na vacinação da população em massa.
De acordo com uma pesquisa que foi publicada pela China Iron & Steel Association, as produções de ferro acabaram caindo mais em outubro que no ano de 2017. O mercado vem enfrentando uma crise global que também atinge ao Brasil: atualmente, também devido à inflação acumulada que chega a 10,2%, o valor de uma barra chega a mais de R$ 60 em materiais de construção, sendo que a média em 2017 era de R$ 20 ou menos.
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Os preços do petróleo enfrentam um leve recuo nesta semana. No entanto, ainda estão em seu pico dos últimos 2 anos: o valor médio de cada barril chega a mais de US$ 80 em escala internacional. No ano de 2020, em março, a maior queda era de US$ 22. Os chineses, como uma forma de enfrentar essa alta constante e mensal, estão pensando em novas formas de estabilizar através de energia renovável dentro das empresas e para automóveis.
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O mercado de minério enfrenta um colapso de produção também no país e, enquanto isso, o preço aumentou cerca de 5% no ano de 2020. A pandemia, de acordo com alguns economistas, foi uma das causas. A dívida interna, que chega a 80% do PIB, Produto Interno Bruto, assim como os índices de IPCA, estão impactando diretamente no mercado e em seus valores.
A tributação aumentou no ano de 2020 e de 2021. E, como uma forma de garantir uma diminuição de preços, foi somente recentemente que o governo federal determinou o congelamento do ICMS com base nas porcentagens dos dois últimos anos. A arrecadação de tributos neste ano foi recorde, chegando a R$ 171,270 bilhões somente em julho.
Mais sobre a economia na China: da proibição do gasto energético, além do minério
Recentemente, a China proibiu que os seus cidadãos fizessem a mineração de criptomoedas devido ao alto gasto energético e a impossibilidade de realizar a mineração da mesma. O Bitcoin, que vem estando em uma de suas maiores altas e valorizando muitos fundos de ricos, está custando na faixa de R$ 350 mil enquanto o Ether superou a marca de R$ 24 mil, um recorde histórico. Devido a isso, muitas empresas tiveram que fechar suas portas e vender placas de vídeos assim como outros materiais relevantes.
O país também realizou a proibição da negociação em si. Agora, não é mais possível vender ou comprar ativos. Uma das únicas moedas aceitas na região, portanto, vem sendo o YUAN digital, que permite negociações em escala internacional sem a cobrança de taxas de conversão, como ocorre com o concorrente, que é o dólar, que fechou a última segunda-feira (01) com alta a R$ 5,66.