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Microcarro elétrico argentino de R$ 50 mil será produzido no Brasil para competir com mercado Chinês

11 de novembro de 2022 às 12:59
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Microcarro elétrico argentino de R$ 50 mil será produzido no Brasil para competir com mercado Chinês
Foto: Insideevs/UOL

Sero Electric, uma empresa de carros elétricos da Argentina, planeja se instalar no Brasil e fabricar seu Microcarro elétrico. Com o preço atrativo a ideia é que o modelo possa ser uma opção custo-beneficio.

Após diversos anos em desenvolvimento, o projeto Sero Electric foi apresentado em La Matanza, na Argentina. Trata-se de um microcarro elétrico que foi inicialmente projetado para ser utilizado em espaços fechados. Em 2019 mais tarde, no parque industrial de Morón, foi lançado o primeiro carro elétrico homologado produzido na Argentina.

Sero Electric se pronuncia sobre carros elétricos na Argentina

A primeira fábrica de carros elétricos da Argentina – Youtube

A Sero Electric também esteve na vanguarda em estrear a patente de placas verdes voltada para modelos homologados nas categorias L7 e L6, isto é, veículos com Circulação Restrita. Segundo o presidente e fundador da Sero Electric, Pablo Naya. A empresa possui 4 versões de carros elétricos e todas têm seu LCM: Sero Cargo High, Sero Sedan, Sero Cargo Low Long e Sero Cargo Van.

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Das 700 peças que o carro possui, apenas 10 são importadas e não são disponiblizadas por fornecedores da Argentina, sendo assim quase 80% é nacional. Já células de lítio do Microcarro elétrico são importadas, entretanto, as baterias são montadas pela empresa de acordo com a demanda de autonomia do cliente.

Em relação à reciclagem de baterias, Naya afirma que a empresa ainda discute isso com o fornecedor, tendo em vista que ainda não possui baterias de carros elétricos que tenham chegado ao fim de sua vida útil. O intuito é fazer um banco de baterias de segunda vida para casas. Até então, a empresa possui 100 carros elétricos entre todas as versões.

A demanda está se expandindo gradualmente à medida que o público está se tornando mais consciente da mobilidade elétrica. Grande parte dos clientes são empresas. A Sero já vendeu 90 unidades e algumas não foram patenteadas porque as vende a diversas empresas que as utilizam internamente, como YPF, Loma Negra, Aluar e Techint.

Novos lançamentos

O executivo da empresa argentina ressalta que a empresa não conseguiu exportar apesar da demanda. Com o dólar oficial era impossível, tendo em vista que ele não fechava em lugar nenhum. No final deste mês, a empresa lançou um veículo de 4 lugares que ainda não possui nome.

A companhia pretende produzir 20 carros elétricos este ano, onde já vendeu ao preço de 4,5 milhões de pesos, que serão utilizados em aeroportos e para o turismo. A Sero está realizando testes que serão aprovados pela LCM, o intuito era apresentá-los ainda este ano.

No próximo ano, será a vez do Microcarro elétrico restyling de toda a gama e será apresentado entre março e abril. Em termos de design, foi bastante modernizado e a empresa está colocando tecnologia e equipamentos consistindo em travamento central, conexão de telefonia móvel e conexão. O Microcarro elétrico foi desenvolvido para ser utilizado em viagens curtas, com uma autonomia máxima de 100 km.

Sero Electric migrará para o Brasil

O executivo da empresa afirma seus planos de deixar a Argentina, tendo em vista que é impossível trabalhar, pois a empresa é forçada a não produzir e não há regras claras do motivo. É muito difícil para uma pequena empresa atingir o que a Toyota faz, por exemplo, igualando seu equilíbrio à importação/ exportação, e menos ainda em pequena escala.

Pablo ressalta que se sentiu tentado a ir ao Brasil. A empresa que distribui sua marca pediu para se instalar por aqui, tendo em vista que liberam crédito em dois minutos quando você se instala, isso não existe na Argentina, segundo ele.

Uma empresa que não pode trabalhar pagando um crédito com uma taxa de juros de 100%, isso é impossível. Desta forma, o executivo ressalta que, o que é concreto, é que em 2023 produzirá o microcarro elétrico no Brasil.

Fonte: Insideevs/UOL

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