Presidente Lula afirma que não faz sentido importar combustíveis e plataformas de petróleo em seu discurso
No Congresso Nacional, o presidente recém eleito Luiz Inácio Lula da Silva leu a íntegra de seu discurso, onde afirma que o Brasil é um país muito grande para continuar importando combustíveis, fertilizantes, plataformas de petróleo, microprocessadores, aeronaves e satélites. Segundo ele, a nação possui capacidade técnica, capital e mercado suficiente para retomar o crescimento da industrialização e da oferta de serviços em nível competitivo.
Quais consequências esperar para o segmento de petróleo e gás após o discurso lido pelo presidente Lula?
O discurso do presidente Lula pode representar uma mudança na política de contratações de plataformas para produção de petróleo e gás natural da Petrobras. Nos governos anteriores do PT, essa produção exigia índices de conteúdo local e construção e ocupação dos estaleiros nacionais nas suas encomendas. Parte dessas encomendas acabou sendo investigada pela Operação Lava Jato, rendeu prisões, delações, devoluções de recursos e o fechamento de fatia significativa do parque industrial brasileiro.
Petrobras possui projetos a serem realizados durante o governo do presidente Lula
Na última semana, a Petrobras anunciou o início do processo de contratação de duas unidades de produção do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading), ou navio-plataforma, para as jazidas compartilhadas de Atapu e Sépia. O processo tem previsão de recebimento das propostas em julho de 2023 e início da produção em 2028.
- Os impressionantes números das 10 plataformas de petróleo com MAIOR produção em outubro: Mais de 2 milhões de barris por dia em destaque no pré-sal!
- Brasil vai leiloar 78 MILHÕES de barris de petróleo! China levou maioria no último certame
- PPSA prevê R$ 500 bilhões em arrecadação e União pode chegar ao top 3 de maiores produtores de petróleo até 2030
- Petrobras confirma uma de suas maiores descobertas e já tem data para começar exploração
Segundo o Infomoney.com, após a segunda rodada de licitação dos volumes excedentes da cessão onerosa, a Petrobras, operadora, passou a deter na jazida compartilhada de Atapu 65,7% de participação, a Shell 16,7%, a TotalEnergies 15%, a Petrogal 1,7%, e a União, representada pela Pré-Sal Petróleo S.A. – PPSA, 0,9%. As plataformas P-84 (Atapu) e P-85 (Sépia) terão, cada uma, capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás.