Em dia de discussões sobre o reajuste do diesel, ministro Bento Albuquerque sai de reunião com os presidentes da Petrobras e do Brasil dizendo que a estatal é soberana para definir questões sobre o aumento
Depois de determinar, na semana passada, o cancelamento do aumento do diesel que seria dado pela Petrobras, e que o governo descartou como sendo uma intervenção na empresa, o presidente Bolsonaro se reuniu nesta tarde de terça-feira (16) para ter explicações sobre o índice de reajuste (5,7%).
A pauta foi dividida em duas partes: na parte da manhã foi discutido a parte prática com os caminhoneiros e foi decidido algumas medidas concretas a favor da categoria.
A primeira medida é que o BNDES abrirá uma linha com R$ 500 milhões disponíveis, sendo o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal os bancos financiadores e posteriormente em todos os bancos e cooperativas. A intenção é dar um crédito de até Até R$ 30 mil por caminhoneiro autônomo.
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Foi anunciado também o o investimento em rodovias, o governo anunciou serão liberados R$ 2 bilhões, sendo que R$ 900 milhões deverão ser usados para manutenção e conclusão de rodovias importantes.
O aumento do diesel
Em relação ao aumento do diesel, ás 16:30 de hoje (16) o presidente se reuniu com os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Bento Albuquerque (Minas e Energia). Participaram também o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, e o presidente da Petrobras, Castello Branco.
Durante uma entrevista coletiva após a reunião, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a Petrobras é a responsável por definir o momento e o valor do reajuste no preço do óleo diesel.
O ministro completou ainda que se a Petrobras decidir pelo aumento do diesel, ele incidirá sobre os 54% do preço, pois segundo ele, os demais 46% correspondem aos impostos.
A reunião serviu, segundo o ministro para que o presidente Bolsonaro ficasse informado como se chega a um percentual de aumento dos combustíveis, pois esse é um assunto delicado e qualquer resultado irá gerar uma dimensão política que merece a atenção do presidente.
Ele ressaltou ainda que o cálculo de reajuste tem que ser feito de maneira transparente e que os reajustes não podem ser diários e que espera que a Petrobras trabalhe para melhorar suas práticas.
Sendo assim, declarou o ministro finalizou a entrevista que ninguém (incluindo os presidentes da companhia e do Brasil) sabe se o aumento vai existir, de quanto será e em qual momento ele vai ocorrer e que a Petrobras é soberana para decidir.