Chamada pública vai selecionar empresas para instalação de novas usinas solares flutuantes no reservatório Billings, em São Paulo
O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Emae, abriu na última terça-feira, 6 de outubro, uma chamada pública para a escolha de empresas interessadas em instalar usinas solares flutuantes na represa Billings, na capital paulista. 600 vagas de emprego disponíveis AMANHÃ (09/10) pela Ita Transportes Aéreos para diversas áreas no RJ, SP e DF
A Represa Billings é um dos maiores e mais importantes reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo, em uma área de 10.700 hectares de lâmina d’água.
Serão apresentadas propostas de plantas de geração com potência que variam entre 1 MWp e 30 MWp em quatro locais pré-estabelecidos na Biilings e, após análise dos documentos entregues, a Emae selecionará as melhores propostas, com possibilidade de implantação pelas empresas habilitadas. As inscrições na concorrência devem ser feitas até 9 de dezembro, diretamente no site da Emae.
As usinas solares flutuantes poderão ser explorados até o término da concessão do complexo Henry Borden, que ocorrerá em 31/11/2042 ou em outro prazo a ser definido pela Aneel, caso seja feita a prorrogação da outorga, explica a Emae.
No Brasil, as usinas fotovoltaicas flutuantes ainda são pouco marcantes, com destaque para os projetos da hidroelétrica de Sobradinho, na Bahia e a fazenda de Cristalina, em Goiás, realizados com a participação da Sunlution. No entanto, a tecnologia sobre água já foi difundida em países como Japão, China e Cingapura.
O Brasil já abriga uma usina solar flutuante adicional de 1 MW na barragem de Sobradinho, um centro hidrelétrico de 175 MW no rio São Francisco, em Sobradinho, no estado da Bahia.
A energia solar flutuante é uma ótima alternativa no Brasil, já que os componentes, bem como a colocação de estruturas à deriva, podem ajudar a diminuir a dissipação dos tanques de armazenamento de água atualmente testados, além de aumentar o fornecimento de energia elétrica em períodos secos.
No mesmo caminho, a Furnas Centrais Elétricas também estuda qual é a melhor maneira para a implantação de energias solar e eólica na Usina Hidrelétrica de Itumbiara, no rio Paranaíba, a maior usina do Sistema Furnas e fica localizada entre os municípios de Itumbiara, em Goiás, e Araporã, em Minas Gerais. A ideia é instalar um sistema de geração de energia solar fotovoltaica no entorno e no reservatório da usina.
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