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Gasolina cara, motorista? Prepara-se, pois é só o começo: preço do combustível ficará mais alto e isso já tem data para acontecer

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 06/01/2025 às 13:56
ICMS sobre combustíveis subirá em fevereiro, aumentando gasolina e diesel. Pressão inflacionária e dólar elevado complicam cenário.
ICMS sobre combustíveis subirá em fevereiro, aumentando gasolina e diesel. Pressão inflacionária e dólar elevado complicam cenário.

Prepare-se para pagar mais caro na gasolina! Com o aumento do ICMS em fevereiro, o impacto será sentido no bolso e na inflação. A Petrobras monitora o mercado, enquanto preços internacionais sobem e dólar mantém pressão. Saiba como esses fatores podem influenciar sua rotina em 2025 e o que esperar do mercado de combustíveis nos próximos meses.

Prepare-se, motorista! O preço da gasolina no Brasil está prestes a subir novamente, e o impacto vai muito além do abastecimento.

Com o início de fevereiro como marco, o aumento do ICMS sobre os combustíveis promete apertar ainda mais o bolso do consumidor e intensificar a pressão sobre a inflação.

Mas esse não é o único fator no horizonte que pode mexer com o mercado.

De acordo com fontes oficiais, como reportado pela Folha de S.Paulo, o aumento da alíquota do ICMS sobre a gasolina e o etanol será de R$ 0,10 por litro, elevando-a de R$ 1,37 para R$ 1,47.

Já o diesel e o biodiesel sofrerão um acréscimo de R$ 0,06 por litro, passando de R$ 1,06 para R$ 1,12.

Esses ajustes, em combinação com a valorização do dólar e a recuperação das cotações internacionais do petróleo, podem gerar consequências tanto no preço final dos combustíveis quanto no custo de vida da população.

Reajuste iminente: impactos diretos no bolso e na inflação

O ano de 2025 começou com defasagens significativas nos preços da gasolina e do diesel.

Apesar da Petrobras ainda não ter anunciado aumentos oficiais em suas refinarias, os valores nas bombas já refletem o peso das importações e das oscilações no mercado.

Segundo um levantamento recente da Edenred Ticket Log, em dezembro de 2024, o preço médio do diesel S-10 fechou a R$ 6,27 por litro, marcando uma alta de 2,79% ao longo do ano.

Já a gasolina e o etanol chegaram a R$ 6,29 e R$ 6,47 por litro, respectivamente.

A pressão inflacionária tende a se agravar com os novos valores, uma vez que a gasolina tem um peso expressivo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A combinação de alta cambial e preço elevado do petróleo também dificulta a redução da taxa de juros no país, criando um cenário desafiador para a economia brasileira.

A postura da Petrobras e a influência do mercado internacional

Enquanto a Petrobras adota cautela e monitora o comportamento do mercado, a Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, tem aplicado ajustes frequentes.

Em 26 de dezembro de 2024, por exemplo, a Acelen aumentou os preços da gasolina e do diesel, citando a alta do dólar como principal justificativa.

Além disso, o retorno da pressão no preço do petróleo vem ganhando destaque. Em apenas duas semanas, a cotação do barril subiu de US$ 72 para US$ 76.

Segundo o banco Goldman Sachs, sanções ao Irã, impulsionadas pelo governo de Donald Trump nos Estados Unidos, podem manter a tensão nos mercados, com o barril podendo alcançar US$ 78 em junho.

O papel da Petrobras na tentativa de conter impactos

Magda Chambriard, presidente da Petrobras, reforçou em entrevista recente à Folha de S.Paulo que a estatal está comprometida em “abrasileirar” os preços dos combustíveis.

Apesar dos bons resultados financeiros, ela reconhece os desafios impostos pelas oscilações do mercado internacional.

Em declarações à Band, Magda destacou que qualquer decisão sobre reajustes será tomada com cautela.

No entanto, mesmo sem optar por novos aumentos, a Petrobras enfrenta uma defasagem significativa em relação à paridade de importação.

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), em 4 de janeiro de 2025, o diesel apresentava uma diferença de R$ 0,67 por litro, enquanto a gasolina registrava um déficit de R$ 0,38 nas refinarias.

Previsões para fevereiro: consumidores em alerta

O impacto do aumento do ICMS será amplamente sentido pelos motoristas e também por setores econômicos que dependem diretamente do transporte de mercadorias.

Com o peso adicional no bolso dos consumidores, a economia brasileira pode enfrentar mais um obstáculo em sua recuperação.

Para quem depende de veículos no dia a dia, a situação reforça a necessidade de estratégias para economizar no consumo de combustíveis.

Além disso, o monitoramento de promoções e a escolha de postos com preços mais competitivos se tornam ainda mais essenciais.

O que esperar do cenário dos combustíveis em 2025?

Com as variações do mercado internacional, a política de preços da Petrobras e as mudanças na tributação, o panorama dos combustíveis segue incerto.

Entretanto, uma coisa é certa: o motorista brasileiro precisará se preparar para um ano de desafios no abastecimento e no controle de despesas.

O que você acha desse aumento nos combustíveis? Como isso impacta o seu dia a dia? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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