No início do mês de agosto, a fábrica da Honda na cidade de Suzuka, no oeste do Japão, deve reduzir a sua produção em até 30%
Segundo informações divulgadas pela CNN Brasil, a empresa automobilística Honda deve diminuir a sua produção no Japão em até 30% durante o próximo mês em comparação às previsões originais, haja vista a persistência dos problemas de logística e na cadeia de suprimentos da multinacional.
Sobre a Honda
A Honda Motor Company corresponde a um dos mais importantes fabricantes de automóveis e motocicletas do mundo. Fundada em 1946, a companhia é sediada no Japão, porém exporta os seus veículos para todo o globo.
Desde 1959, a Honda carrega o título de maior produtora de motocicletas do mundo, tendo alcançado a produção de 400 milhões de unidades ao final de 2019. Além disso, a empresa é também a maior fabricante mundial de motores de combustão interna medidos por volume, sendo a sua produção anual de motores internos a combustão equivalente a 14 milhões de unidades.
- Descrita como “o Feito Impossível da Engenharia “, China realiza façanha e constrói a ponte mais alta do mundo, ficando a espantosos 565 metros do solo!
- O insano Túnel Transatlântico ‘impossível’ de US$ 20 trilhões que ligaria o Reino Unido aos Estados Unidos em apenas 54 minutos
- Estado de São Paulo ganhará NOVO aeroporto internacional! Obra já tem data para sair do papel e gerar 5 MIL empregos! Empresa federal será a responsável pela administração
- Essa incrível ponte de US$ 300 milhões que conecta dois dos maiores países do mundo
Em 2001, a multinacional tornou-se a segunda maior fabricante de automóveis originária do Japão. Já em 2015, a Honda constava como a oitava maior produtora de automóveis do mundo.
É válido mencionar também que, em adição aos seus principais negócios no setor de automóveis e motocicletas, a companhia exerce, ainda, a produção de equipamentos de jardim, motores marítimos, embarcações pessoais, geradores de energia, entre diversos outros produtos.
Haverá redução na produção da Honda no Japão durante este mês e o próximo
Na noite da última quinta-feira (dia 21), a Honda informou que duas linhas na fábrica da montadora na cidade de Suzuka, no oeste do Japão, irão diminuir a produção em cerca de 10% durante este mês de julho, além da redução em cerca de 30% no início de agosto, em comparação aos planos anteriores.
Ademais, a fábrica de montagem na província de Saitama, localizada ao norte de Tóquio (capital do Japão), também terá queda de cerca de 10% na produção no início do próximo mês. A Honda não comunicou qual a meta de produção mensal.
O cenário turbulento pelo qual a empresa está passando pode ser relacionado ao fato de que as montadoras de veículos não foram capazes de contornar os impactos causados pelos últimos lockdowns na China, tampouco pela escassez de semicondutores.
Sob esse viés, a Toyota também anunciou, na semana passada, que a sua produção global para o mês de agosto seria de, em média, 700 mil unidades, o que representa um corte de aproximadamente 18% em comparação aos planos estabelecidos no começo deste ano.
A Honda, por sua vez, realizou ajuste em seu plano de produção no mês de maio, porém havia afirmado que voltaria à normalidade no início de junho, o que não aconteceu.
Leia também esta matéria: Multinacionais se unem para construir nova fábrica e suprir escassez de semicondutores global
A multinacional GlobalFoundries e a franco-italiana STMicroelectronics, uma das maiores empresas de semicondutores do mundo, estão se unindo para a construção de uma nova fábrica na França. Com interesse no projeto e com o objetivo de suprir escassez de semicondutores, o governo da França vai disponibilizar subsídios para esta realização.
Com base em Crolles, no sudeste do país da Europa, a instalação deve ser operada em conjunto pelas duas empresas, ao mesmo tempo que recebe um apoio financeiro público essencial da França.
O investimento das multinacionais e do governo para suprir a escassez de semicondutores está estimado em um total superior a US$ 5,7 bilhões, o que em conversão direta equivale a R$ 30 bilhões. Não há detalhes de como será para cada um dos envolvidos a divisão dos valores que serão investidos.
Para acessar a matéria completa, clique aqui.