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Após ser banida nos EUA e estar com os dias contados no mundo dos smartphones, Huawei fecha parceria com a SMIC para produzir semicondutores

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 02/01/2022 às 11:01
Huawei - semicondutores - EUA - SMIC -
Huawei se sobressai de desinvestimentos e entra no mercado automotivo – foto: Mundo conectado

A Huawei foi banida nos EUA e, para não ficar para trás, fechou uma parceria com a SMIC para a instalação de uma fábrica de chips semicondutores que receberá investimentos de US$ 10 milhões

A Huawei continua impedida pelos EUA de ter relações comerciais com empresas norte americanas, e isso faz com que o futuro da companhia seja incerto no setor de smartphones e dispositivos móveis. Atualmente, a fabricante da China conta com uma parceria com a fabricante de chips semicondutores Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC), visando ter a sua própria fábrica de semicondutores e processadores. Uma vez que o bloqueio dos EUA não será aliviado em um futuro próximo, com um cenário oposto mais provável, a empresa terá repensado em sua estratégia com o intuito de não ser totalmente ultrapassada pelas outras rivais.

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Huawei e SMIC podem construir uma fábrica de semicondutores

Com o banimento pelos EUA e segundo os novos rumores, a Huawei terá celebrado um acordo com a fabricante local SMIC visando a instalação de uma nova unidade fabril de processadores, semicondutores e demais chips, que são necessários para os smartphones e dispositivos móveis.

O relato da Reuters menciona, assim como a capacidade de produção da SMIC, as capacidades de design e concessão de chips da Huawei. É importante lembrar que as fábricas com capacidade de produzir semicondutores no mundo estão em falta. Sendo assim, caso a Huawei e a SMIC cheguem a um acordo efetivo, uma nova fábrica de semicondutores na China continental poderá surgir.

As duas empresas estão na lista negra dos EUA

Ambas as empresas estão na lista negra dos EUA, então a parceria poderá trazer benefícios às duas gigantes da tecnologia. A Huawei teria, assim, uma maior capacidade de fabricação de chips semicondutores para os seus produtos, algo que contribuiria com a diminuição das dificuldades resultantes do bloqueio e das sanções impostas pelos EUA.

Atualmente, a Huawei está severamente condicionada em relação à produção de semicondutores, o que também está afetando sua posição no mercado, além de comprometer seu acesso a outras tecnologias importantes para as suas atividades e equipamentos, como os dispositivos móveis. A SMIC é a empresa chinesa mais evoluída na fabricação de chips semicondutores. Se trata, com efeito, de uma fundição com o know how para produzir chips a 7 nm, por exemplo. É também uma empresa parcialmente suportada pelo país asiático.

Huawei estima investir US$ 10 milhões na nova fábrica

O investimento da Huawei chegará na casa dos 10 milhões de dólares. Sendo assim, o que se espera é uma nova fábrica avançada, equipada com as mais modernas linhas de produção.

Não se sabe ao certo de quem será a titularidade da nova fábrica de chips semicondutores mas, tendo em vista o investimento que será feito, a titularidade poderá ser da Huawei.

De qualquer forma, as novas instalações podem vir a ser geridas pelas duas entidades da China. Entretanto, é necessário aguardar por mais informações para aferir o escopo exato desta suposta parceria entre as duas empresas.

Após reunião com Ministro brasileiro, dono da Tesla Elon Musk pensa em suprir demanda de semicondutores e Brasil pode receber fábrica

https://www.youtube.com/watch?v=3kbkB3QCowk&feature=emb_title
Ministro Fábio Faria encontra Elon Musk – créditos: Reprodução/Youtube

Em um encontro com Fábio Faria, ministro das Comunicações, na última segunda-feira (15), Elon Musk afirmou que, para escapar da crise de microchips que está ocorrendo no mundo, pode não haver outra escolha além de investir em uma fábrica de semicondutores.

O Brasil seria um dos países mais prováveis para receber o aporte do CEO da Tesla. O assunto veio após Faria propor a construção de uma fábrica da Tesla no país e mencionar que também planeja transformar o Brasil em um país importante na produção de semicondutores novamente, algo que acontecia até os anos 80.

O encontro em questão da foto de destaque, na verdade, seria para negociações sobre a instalações de satélites da Starlink, que também tem Elon Musk como seu CEO, para monitorar o desmatamento na Amazônia e conectar escolas localizadas em áreas remotas com internet super atualizada.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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