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Engie se une à Associação Brasileira de Hidrogênio para acelerar a adoção de tecnologias de hidrogênio verde no Brasil

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 03/08/2021 às 13:05
ENGIE - hidrogênio verde - hidrogênio -
Usina de hidrogênio – créditos: Reuters/Lian
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Observando o alto crescimento do setor de hidrogênio verde, a ENGIE se uniu à Associação Brasileira de Hidrogênio com o objetivo de fomentar parcerias, estudos e investimentos no setor

Hidrogênio verde no Brasil: Seguindo seu propósito global para acelerar a transição à neutralidade de carbono por meio do consumo de energia e soluções limpas, a ENGIE se junta à Associação Brasileira de Hidrogênio, se tornando a primeira empresa do setor de energia a se unir à entidade.

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O objetivo da ENGIE com a união à Associação Brasileira de Hidrogênio é avançar no setor de hidrogênio verde, onde a empresa está focada em crescer tanto no Brasil quanto ao redor do mundo. Entrar na associação, incentivando parcerias e estudos nesse setor, confirma ainda mais a meta da ENGIE de zerar suas emissões até 2045.

De acordo com o gerente de Desenvolvimento de Negócios e Hidrogênio Verde da ENGIE Brasil, Koen Langie, a empresa acredita que, juntando forças com a Associação Brasileira de Hidrogênio, é possível alavancar a pesquisa aplicada para o avanço da utilização do hidrogênio verde pelas indústrias em escala comercial.

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Outro foco da parceria com a entidade é a formação de profissionais capacitados. O executivo ressalta que é preciso criar capital humano no país para que seja possível desenvolver projetos de hidrogênio verde.

Executivos de ambas as partes se pronunciam

Para Langie, o mercado de hidrogênio brasileiro necessita de uma regulação adequada para evoluir. Sendo assim, o trabalho ao lado da Associação Brasileira de Hidrogênio e suas associadas trará novas oportunidades para impulsionar marcos regulatórios e normativos no país, estabelecendo um mercado competitivo e atraente para novos investidores.

Ainda segundo o executivo, a ENGIE consegue enxergar oportunidades na criação de soluções para setores como siderurgia, química, mineração, petroquímica e outros. Já de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio, Paulo Emílio Valadão de Miranda, a entidade tem como missão a criação de uma rede composta por empresas, universidades, instituições do governo e agências para discutir, incentivar e planejar iniciativas no setor de hidrogênio verde com foco na criação de regulações, padrões e códigos.

Monica Saraiva Panik, diretora de relações institucionais da entidade desde 2020, afirma que vem observando o recente avanço do setor e o aumento do interesse desta solução energética, a ABH2, vem se conectando com companhias e com o setor privado. Isso porque o segmento de hidrogênio se tornou um dos maiores no último ano e o interesse tem sido crescente.

ENGIE planeja alcançar capacidade de 4GW de Hidrogênio até 2030

A meta global da ENGIE é desenvolver uma forte posição em hidrogênio verde, uma tecnologia que está ganhando impulso a nível global. A missão do grupo é se beneficiar das vantagens e estar na vanguarda do setor.

Na visão da empresa, o hidrogênio verde é um vetor estratégico para a neutralidade de carbono, tendo em vista que permite uma melhor utilização das energias renováveis e ajuda a reduzir as emissões para setores atingirem suas metas.

Até 2030, a ENGIE estima desenvolver capacidade instalada de fabricação de hidrogênio verde de 4 GW, instalar cerca de 700 km de redes voltadas à fonte e operar mais de 100 postos de abastecimento. O grupo já possui cerca de 70 projetos de hidrogênio em operação espalhados em 10 países.  

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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