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Eneva e Alvopetro notificam ANP sobre reserva de gás natural nas bacias de Parnaíba e Recôncavo após perfuração de poços no local

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 26/04/2022 às 11:00
Com a descoberta de reservas de gás natural realizada após a perfuração dos poços nas bacias de Parnaíba e Recôncavo, a Eneva e a Alvopetro agora se reúnem com a ANP para debater uma possível exploração do recurso para expandir o segmento no Brasil
Foto: Eneva

Com a descoberta de reservas de gás natural realizada após a perfuração dos poços nas bacias de Parnaíba e Recôncavo, a Eneva e a Alvopetro agora se reúnem com a ANP para debater uma possível exploração do recurso para expandir o segmento no Brasil

As companhias Eneva e Alvopetro comunicaram à Agência Nacional de Petróleo (ANP), durante a última sexta-feira, (22/04), sobre a existência de uma reserva de gás natural nas bacias de Parnaíba e Recôncavo, após a perfuração de poços nas regiões e agora pretendem investir na expansão do mercado desse combustível com o aproveitamento desse novo poço de exploração. 

Vídeo: Conheça um pouco mais da história do Complexo Parnaíba

No Complexo Parnaíba, Eneva vem fazendo um grandioso trabalho na produção de gás natural. Fonte: YouTube

Perfuração de poços nas bacias de Parnaíba e Recôncavo aponta presença de reserva de petróleo que será aproveitada pelas companhias Eneva e Alvopetro

Após uma longa semana de testes e vistorias em diversos locais da perfuração onshore, a Eneva descobriu, junto da Alvopetro, a existência de gás natural em poços das bacias de Parnaíba e Recôncavo. Assim, a companhia notificou à ANP que o poço descobriu um net pay (camada produtora) de gás natural de 25 metros, com porosidade média de 8,2% e que, agora, seguirá para os próximos testes que visam uma possível exploração do recurso no local. 

A perfuração do poço 182-C1, no bloco REC-T-182 aconteceu a uma profundidade de 2.936 metros e foi essencial para a descoberta da reserva de gás natural no local, uma vez que a Eneva vem buscando cada vez mais novos pontos de exploração do recurso no Brasil e, agora, os poços poderão se tornar mais alguns deles. Além disso, o plano de desenvolvimento de campo deverá surgir assim que a companhia comprovar para a ANP a existência desse recurso em abundância com os novos testes. 

Assim, o CEO da Alvopetro, Corey Ruttan comentou sobre as novas expectativas para o futuro do mercado de gás natural no Brasil e como a descoberta dessa reserva na perfuração dos poços poderá ser importante para o desenvolvimento de novos empreendimentos no segmento. O executivo ainda afirmou que “Os resultados preliminares da perfuração de nosso poço 182-C1 representam o primeiro passo bem-sucedido em nossa estratégia de crescimento orgânico para expandir nossos negócios de gás natural no Brasil. Atualmente, estamos aumentando a capacidade de nossa unidade de processamento de gás e esperamos testar este poço.”

Eneva e Alvopetro seguirão com novos testes e estudos nos poços de gás natural após a perfuração bem sucedida realizada nas últimas semanas

Após o início dos testes nos poços de perfuração para o encontro do gás natural, as empresas continuarão com os processos de acordo com as regulamentações da ANP e, assim, a Alvopetro vai mobilizar a sonda de perfuração para um próximo local de exploração, o poço 183-B1, que deverá ser perfurado em maio para o início das explorações do recurso no local ao longo dos próximos meses do ano. 

Além da Alvopetro, a Eneva também está se mobilizando para acelerar o processo e começar a exploração do gás natural e afirmou que encontrou indícios de gás natural no poço terrestre 3-ENV-32D-MA, área que está localizada dentro do bloco PN-T-102A, cujo primeiro período exploratório será encerrado em novembro de 2026. Agora, ela precisa aguardar todas as licitações da ANP para conseguir dar continuidade ao processo de estudos, testes e, por fim, exploração do gás natural. 

Os estudos das empresas e a descoberta de possíveis novas reservas de gás natural no Brasil poderão contribuir para uma expansão ainda maior do mercado desse produto no país, com novas perspectivas para a exploração e comercialização do combustível nos mercados nacional e internacional ao longo dos próximos anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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