Rodovia em São Paulo avança na modernização com o sistema de pedágio free flow, prometendo maior fluidez no tráfego. Com 21 pórticos instalados, motoristas devem entender como funcionará o modelo e evitar multas graves. Adaptar-se a essa novidade será essencial para quem utiliza essa importante rodovia federal.
Prepare-se para uma mudança que promete impactar o trânsito na rodovia Presidente Dutra, uma das mais movimentadas do Brasil.
Com a previsão de um novo sistema de pedágio para 2025, motoristas podem enfrentar surpresas ao longo do trecho que conecta a Grande São Paulo à capital paulista.
O que está em jogo? Uma inovação no formato de cobrança que promete eliminar as tradicionais praças de pedágio, mas que também exige atenção redobrada para evitar multas e transtornos.
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De acordo com informações da concessionária CCR Rio-SP, 21 pórticos com tecnologia de pedágio eletrônico free flow serão instalados entre o quilômetro 230, em Arujá, e o quilômetro 205, em São Paulo.
Esse sistema já começou a ser implementado em Guarulhos e tem como principal objetivo otimizar o fluxo de veículos em uma das regiões mais congestionadas do país.
O que muda para os motoristas?
O free flow, traduzido como “fluxo livre”, representa um avanço tecnológico para as rodovias brasileiras.
Nesse modelo, os veículos passam sob pórticos equipados com sensores que identificam a placa e registram o momento da passagem, eliminando a necessidade de parar em praças de pedágio.
No entanto, essa praticidade vem com algumas peculiaridades que os motoristas precisam entender para evitar problemas.
Segundo a CCR, quem utilizar a pista expressa da Dutra entre São Paulo e Arujá continuará pagando apenas no pedágio físico localizado no quilômetro 205.
Já para os motoristas que optarem pelas pistas marginais, a cobrança ocorrerá apenas se houver acesso à pista expressa, cujas obras estão em andamento.
Essa distinção busca oferecer maior liberdade de escolha e fluidez no tráfego.
Onde estarão os pórticos?
A instalação dos 21 pórticos ficará concentrada nas entradas e saídas das pistas marginais para as pistas expressas.
De acordo com a concessionária, essa estratégia pretende reduzir gargalos e melhorar a experiência dos motoristas ao longo do trajeto.
No entanto, o formato exato de cobrança ainda está sendo debatido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A Dutra será a primeira estrada federal em território paulista a adotar esse modelo, destacando-se como pioneira no uso dessa tecnologia em um dos eixos rodoviários mais importantes do Brasil.
Essa inovação marca uma mudança significativa na relação dos motoristas com as rodovias federais.
Como será feita a cobrança?
A cobrança no sistema free flow depende de tecnologias já conhecidas, como adesivos ou tags de pagamento automático, como o Sem Parar.
Para veículos que não possuem esses dispositivos, os sensores capturam a placa, gerando a tarifa automaticamente em até 48 horas.
Após isso, o motorista tem um prazo de 15 dias corridos para regularizar o pagamento junto à concessionária, sob pena de multa.
Quem não cumprir o prazo estará sujeito à multa por evasão de pedágio, uma infração grave que implica cinco pontos na CNH e uma penalidade de R$ 195,23.
Para facilitar, a CCR oferece opções de pagamento via WhatsApp e pelo aplicativo CCR Rodovias, que também envia alertas por SMS sobre o status das cobranças.
O impacto no dia a dia
Embora o free flow prometa maior comodidade e fluidez, sua implementação pode gerar dúvidas e até polêmicas entre os motoristas.
A transparência na cobrança, a eficácia na identificação dos veículos e a adaptação às novas tecnologias são pontos cruciais para o sucesso do sistema.
Além disso, a conscientização dos usuários será essencial para evitar penalidades desnecessárias.
Por outro lado, a proposta traz a vantagem de diminuir filas e atrasos, principalmente em horários de pico.
Esse modelo também é visto como um incentivo à modernização das rodovias brasileiras, aproximando o país de práticas já consolidadas em outros lugares do mundo.
Com a modernização da rodovia Presidente Dutra, os motoristas enfrentam tanto oportunidades quanto desafios. A transição para o free flow representa um marco tecnológico, mas exige adaptação e atenção.
Será que esse modelo se consolidará como a solução definitiva para os problemas de tráfego no Brasil? Ou será que novas questões surgirão com sua implementação?