Controlada pela Prumo Logística, a Porto do Açu Operações, juntamente com a Fortescue Future Industries, assinaram um memorando de entendimento para estudar a viabilidade da construção de uma usina de hidrogênio verde de 300 megawatts (MW) no local. O documento ainda possui outros projetos, de energia solar e eólica, nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A mineradora australiana Fortescue, que é dona da Fortescue Future Industries, tem como plano a construção de uma usina de hidrogênio verde no Brasil, para atingir a meta de neutralidade de carbono.
A companhia que é a quarta maior produtora de minério de ferro do mundo, anunciou que planeja atingir a neutralidade de carbono até 2030 e espera atingir sua meta original em dez anos. Como parte da meta, a empresa planeja produzir hidrogênio verde em escala comercial até 2023.
A disponibilidade de hidrogênio verde e energia renovável promoverá ainda mais a industrialização sustentável do Porto do Açu, incluindo a produção de aço verde, fertilizantes, produtos químicos, combustíveis e outros produtos manufaturados.
De acordo com os termos do memorando de entendimento, o hidrogênio será destinado à produção de 250 mil toneladas de amônia por ano, amplamente utilizada na área de fertilizantes agrícolas. O CEO da Açu, José Firmo, disse em uma entrevista conjunta que a própria usina será movida por projetos eólicos e solares.
Em fevereiro, a norueguesa Equinor assinou um memorando de entendimento à parte, para avaliar a construção de uma usina solar no Porto do Açu. Caso o projeto se concretize, o porto irá receber grsndes investimentos na construção dos projetos.