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Aneel afirma que conta de luz dos brasileiros pode ter um novo reajuste em decorrência dos períodos de seca

19 de agosto de 2021 às 11:46
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Aneel - conta de luz - crise hídrica - seca
ilustração central energética brasileira – créditos: Aneel

De acordo com a Aneel, a conta de luz pode sofrer um novo reajuste de 16% no próximo ano por conta da crise hídrica causada pela seca no país. Segundo os estudos da agência, a atitude dos brasileiros será a principal arma de combate do país em 2022

A Aneel informou que no próximo ano, a conta de luz aumentará em até 16,68% devido ao período de seca. Essa estimativa foi realizada por Davi Antunes Lima, superintendente de Gestão Tarifária da agência, durante uma audiência pública da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.

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Brasil enfrenta a pior seca dos últimos 91 anos

O que levará ao aumento na conta de luz, anunciado pela Aneel, será a atual crise hídrica enfrentada pelas usinas hidrelétricas do país, devido a pior seca dos últimos 91 anos. Sendo assim, está sendo necessário ativar as usinas termelétricas, que produzem uma energia mais cara e que poluem ainda mais o meio ambiente.

Além disso, vale lembrar que a pandemia está acabando e as vacinas avançando, sendo assim o consumo de energia elétrica com a retomada das atividades econômicas, está contribuindo com a crise.

De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em junho o consumo de energia no Brasil cresceu cerca de 12,5% se comparado com o mesmo período de 2020. Diante do atual cenário e da projeção de aumento na conta de luz negativa, a Aneel estuda algumas soluções para que medidas sejam tomadas a fim de amenizar os impactos financeiros aos consumidores.

De acordo com a entidade, caso seja possível realizar as ações estudadas, o aumento na conta de luz devido à seca será de apenas 10% em 2022, o que já é de grande ajuda.

Aneel afirma que a conscientização do povo brasileiro é a única forma de mudar o rumo da crise hídrica

Atualmente, a bandeira vermelha 2 está custando R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos. Esse valor é resultado do reajuste feito pela Aneel, de 52%. De acordo com Elisa Bastos, diretora da Aneel, o reajuste serve para cobrir as medidas realizadas para que a energia seja gerada. Um bom exemplo disso seria a geração de energia através de termelétricas e a importação de gás de países vizinhos como Argentina e Uruguai.

É esperado que o reajuste faça os consumidores adotarem medidas econômicas em suas residências, assim como em estabelecimentos comerciais e empresas. Sendo assim, de acordo com Aneel, a esperança para que a crise energética causada pela seca acabe, é a mudança e conscientização nos atos do povo brasileiro e a chegada do período chuvoso.

O aumento na conta de luz no mês passado contribuiu para a alta de 0,96% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O responsável pelo cálculo desse índice é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só a conta de luz, foi equivalente a 0,35% da taxa do mês passado, sendo o maior impacto individual no IPCA.

Governo incentiva o uso de energia solar em residências

Outra saída para a redução na conta de luz em meio a crise hídrica, é a utilização de fontes renováveis, como a energia solar. O governo anunciou um PL no dia 5 de maio, que prevê a instalação de painéis solares em novos empreendimentos de forma obrigatória.

Além disso, o governo de MT também planeja lançar uma linha de crédito especial para que famílias de baixa renda possam utilizar energia solar, que é mais limpa e barata.  

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