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ABPM destaca potencial de desenvolvimento de projetos de mineração voltados para a iniciativa do carbono zero nos próximos anos no Pará

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 26/08/2022 às 06:10
Os investimentos no desenvolvimento de projetos de mineração com adoção das práticas ESG serão essenciais para expandir os empreendimentos de carbono zero no setor do estado do Pará, apontam as projeções da ABPM para a região.
Fonte: Brasil Mineral

Os investimentos no desenvolvimento de projetos de mineração com adoção das práticas ESG serão essenciais para expandir os empreendimentos de carbono zero no setor do estado do Pará, apontam as projeções da ABPM para a região.

Na abertura do Simpósio do Ouro e a Feira de Mineração da Amazônia, que ocorreu na última terça-feira, (23/08), o executivo Luis Maurício Azevedo, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM), comentou sobre o futuro do mercado da mineração no Pará. Dessa forma, foi destacada a necessidade de novos investimentos para que o estado desenvolva projetos de mineração atrelados à corrida do carbono zero durante os próximos anos.

Feira da Mineração da Amazônia aborda importância de investimentos no Pará para desenvolver projetos de mineração de carbono zero junto à ABPM

A abertura do Simpósio do Ouro e a Feira de Mineração da Amazônia trouxe ao debate uma série de temas importantes sobre o segmento da mineração no estado do Pará, entre eles, a questão da necessidade de investimentos em sustentabilidade e de projetos de carbono zero.

Isso, pois Luis Maurício Azevedo, presidente da ABPM, abriu o evento afirmando que o estado tem forte potencial de se tornar um grande competitivo no mercado da mineração sustentável ao longo dos próximos anos. 

O executivo disse: “O Brasil é o país da América do Sul que mais reúne condições para o desenvolvimento sustentável da mineração e o estado do Pará possui potencial para liderar novos investimentos em projetos de minerais estratégicos para a transição energética e descarbonização da economia global. O estado possui reservas de cobre, níquel e platinoides, que podem impulsionar o desenvolvimento do estado com inclusão. Não existe mineração sem inclusão”. 

Já o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará, Jose Fernando Gomes Junior, foi homenageado pela sua atuação nos projetos sustentáveis com foco no carbono zero.

Entre os grandes feitos destacados no extrativismo mineral paraense nos últimos períodos está a instalação da gigante do mercado, North Star, que entra em operação ainda este ano, com capacidade inicial para processar 25% da produção de ouro do país.

Além disso, a ABPM ressaltou que o estado ainda destina 20% dos royalties de mineração em projetos de pesquisa e inovação no setor, com foco também no mercado de carbono zero. 

ABPM teve evento da Feira elogiada pelos representantes do setor, que enxergam um bom futuro para os projetos de carbono zero

O executivo Frederico Bedran, diretor de Produção Mineral da SGM do Ministério de Minas e Energia, também esteve na abertura do Simpósio do Ouro e a Feira de Mineração da Amazônia e comentou sobre a atuação da ABPM no ramo. Ele elogiou o evento da associação e disse que o trabalho que ela vem realizando no segmento é essencial para o desenvolvimento de projetos cada vez mais sustentáveis. 

Já o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Ronaldo Lima, comentou que o grande destaque da próxima rodada de oferta pública para áreas de extração mineral é o Pará, com 80% das áreas que serão ofertadas, principalmente no Tapajós.

Outro ponto destacado quanto ao futuro dos projetos de carbono zero na mineração paraense é o estudo geológico do estado, para viabilizar mais segurança aos investimentos na região, segundo Márcio José Remédio, diretor do Serviço Geológico do Brasil.

Por fim, Ana Carolina Alves, vice-presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), reforçou a importância do Simpósio do Ouro — Brasil 2022 e da Feira da Mineração da Amazônia para um contato mais direto com os próximos investimentos no ramo na região Norte do país.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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