Utilizando satélites antigos, cientistas fizeram uma descoberta incrível: aquedutos subterrâneos com mais de 3.000 anos foram revelados
O número de avistamentos de OVNIs tem crescido significativamente a cada ano, com relatos vindos tanto de pessoas comuns quanto de profissionais da aviação. No entanto, um novo estudo aponta que o grande “culpado” por muitos desses avistamentos pode ser o bilionário Elon Musk.
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Utah publicaram um artigo de pré-impressão que aborda um problema crescente no campo da aviação: o aumento significativo do número de satélites em órbita, especificamente os da Starlink, está causando confusões para pilotos de companhias aéreas comerciais. Talvez, isso explique o aumento no número de avistamentos de OVNIs.
Com mais de 5.500 satélites Starlink em órbita, utilizando diversas estratégias de implantação e evoluções orbitais, a complexidade para aviadores e astrônomos está crescendo de forma alarmante. Mas os físicos estão começando a encontrar maneiras de lidar com essas confusões, criando modelos que podem ajudar a diferenciar satélites de fenômenos aéreos desconhecidos (UAPs), também conhecidos como OVNIs.
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É o fim dos OVNIs? O cenário complexo do tráfego aéreo
O tráfego aéreo é minuciosamente monitorado, tanto por questões de segurança quanto por causa da potencialidade de acidentes que podem ocorrer se uma aeronave sair da rota.
No entanto, o céu é vasto e, muitas vezes, mal monitorado, especialmente em áreas oceânicas. Por isso, qualquer objeto não identificado ou incomum que apareça no radar ou na visão dos pilotos chama imediatamente a atenção.
O risco de colisão com objetos não registrados, como satélites ou detritos espaciais, é uma preocupação constante.
No entanto, apesar da seriedade dessas situações, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) não possui um processo formal para que pilotos comerciais relatem avistamentos de UAPs.
Esses objetos, por vezes, aparecem no céu sem explicação imediata, e o protocolo atual direciona os pilotos a reportarem esses incidentes a organizações civis, sem que haja um acompanhamento oficial. Isso gera um vácuo de informações e uma certa angústia entre os pilotos que testemunham esses eventos, especialmente quando têm centenas de passageiros sob sua responsabilidade.
Avistamentos de UAPs: uma questão crescente
Nos últimos anos, o tema dos UAPs tem ganhado cada vez mais destaque na mídia e nas discussões científicas e governamentais. Pilotos, tanto militares quanto comerciais, têm relatado avistamentos de objetos não identificados que, muitas vezes, permanecem sem explicação.
Um exemplo notável é o testemunho do piloto da Marinha dos EUA, Ryan Graves, que relatou ter visto um UAP que não pôde ser explicado. Ele fundou uma organização que busca maior transparência no relato e na investigação desses avistamentos.
A crescente presença dos satélites Starlink no céu parece estar contribuindo para esses relatos. Com milhares de satélites em órbita e mais de 36.500 pedaços de lixo espacial com mais de 10 centímetros, é natural que pilotos vejam objetos que não reconhecem imediatamente.
Esse aumento na quantidade de objetos espaciais também aumenta a probabilidade de colisões e de avistamentos visuais que podem parecer OVNIs.
Investigação científica e modelagem de satélites
Em 2022, cinco pilotos de duas companhias aéreas diferentes relataram ter avistado o mesmo OVNI. Esse avistamento foi corroborado por fotos e filmagens, o que deu início a uma investigação científica para entender melhor o que estava acontecendo.
Os pesquisadores da Universidade de Utah, utilizando ferramentas de modelagem e simulação, conseguiram recriar o cenário daquele dia. Eles usaram bancos de dados, mapas de órbitas e software especializado, como o SAOimage DS9, para estudar cada pixel das imagens e deduzir o tamanho e a forma dos objetos observados.
O uso de modelos 3D foi crucial para essa investigação. Utilizando o Blender, uma ferramenta de modelagem 3D frequentemente usada para criar videogames, os cientistas simularam os satélites da Starlink a partir da perspectiva dos pilotos.
Isso permitiu uma compreensão mais clara dos objetos observados, já que nenhum piloto pode ter total conhecimento sobre como um satélite se comporta em diferentes condições de iluminação ou em diferentes ângulos de visão.
Além disso, o estudo identificou uma característica importante dos satélites Starlink: seus painéis solares podem estar ou não implantados, o que altera significativamente a aparência do satélite e como ele reflete a luz.
Essa variabilidade pode confundir os observadores, especialmente quando estão em pleno voo, e reforça a necessidade de maior clareza sobre a localização e o comportamento desses satélites.
A importância da transparência e da colaboração na investigação dos OVNIs.
Um dos principais pontos levantados pelo artigo é a necessidade de mais transparência por parte das empresas responsáveis pelos satélites. Os pesquisadores recomendam que operadores de satélite, como a SpaceX, compartilhem mais informações sobre as orientações planejadas de seus satélites, suas localizações orbitais e seus cronogramas de implantação.
Esses dados seriam extremamente úteis para o desenvolvimento de modelos que ajudassem a identificar esses objetos com mais precisão, tanto para pilotos quanto para observadores baseados em terra.
Além disso, os cientistas sugerem que o governo deveria exigir que essas informações fossem fornecidas publicamente. Isso ajudaria a evitar a confusão de satélites com UAPs e permitiria que pesquisadores e pilotos soubessem com antecedência o que esperar no céu.
Embora a SpaceX já esteja tomando medidas para reduzir a poluição luminosa causada pelos satélites Starlink, os pesquisadores apontam que isso não é suficiente para auxiliar os pilotos, que ainda precisam identificar objetos brilhantes ou de aparência incomum durante seus voos.
Elon Musk é o culpado?
O crescente número de satélites Starlink em órbita está apresentando novos desafios tanto para astrônomos quanto para pilotos comerciais. Com mais de 5.500 satélites atualmente em órbita, a probabilidade de avistamentos de objetos não identificados aumentou significativamente, e isso pode ser especialmente perigoso para a aviação.
No entanto, a ciência está avançando para lidar com esses desafios. Modelos de simulação 3D e análises detalhadas de imagens estão ajudando a esclarecer o que está sendo observado nos céus.
A transparência por parte das empresas que operam satélites e a colaboração entre essas empresas, cientistas e aviadores são fundamentais para garantir a segurança dos voos e a clareza sobre o que está realmente acontecendo no espaço.
Embora o mistério dos UAPs possa continuar por algum tempo, poder descartar uma grande porcentagem desses avistamentos como satélites ou detritos espaciais já seria um grande passo para dar tranquilidade aos pilotos e ao público. Afinal, em um espaço aéreo cada vez mais congestionado, a segurança e a clareza devem ser prioridades.