Refinarias
Parte do plano de desinvestimentos da Petrobras, as refinarias podem sofrer algum tipo de alteração que não estavam previstos pela estatal, com a nova direção do general Silva e Luna. O novo CEO da empresa já declarou publicamente que, uma vez que a decisão sobre esta questão é colegial, não verá a possibilidade de os preços dos combustíveis serem alterados. Porém, além de acionistas e lucros, é preciso averiguar o impacto da empresa em toda a população.
A nova direção da Petrobras foi anunciada pelo presidente Jair Messias Bolsonaro no dia 19 de fevereiro e tal intervenção teve grande influência dos caminheiros, que protestavam contra o aumento do preço do combustível.
O sócio da consultoria Tendências, Gustavo Loyola diz que “As refinarias (que estão no programa de desinvestimento) vendem derivados. Se elas não pertencem mais à Petrobras, como ela vai poder controlar os preços?”. Loyola ainda questiona que “Será que ele vai continuar nesse programa ou ter a confiança de potenciais compradores?”, ao comentar sobre a pró-privatização.
Na prática, a questão para analistas e investidores é se Silva e Luna vão liderar a petroleira de forma profissional, ou se vão cumprir as exigências do Planalto que não tem uma política nacional de longo prazo.
Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, disse que “O Silva e Luna é mais um pau mandado, mais um (ministro da Saúde, general Eduardo) Pazuello”. Já o também ex-diretor da BS, Paulo Werlang falou que “Há (no governo) a compreensão de que a privatização é algo que ajuda a melhorar contas públicas e evita gastos públicos”.
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