Uso dos mísseis Storm Shadow marca nova escalada no conflito, fortalecendo a posição ucraniana em meio a tensões globais.
Na quarta-feira, 20 de novembro de 2024, a Ucrânia deu mais um passo ousado em sua estratégia militar ao empregar os mísseis Storm Shadow em ataques dentro do território russo. Essa ação ocorreu apenas um dia após o início do uso dos mísseis norte-americanos ATACMS, consolidando uma semana de grande tensão no conflito que já dura mais de um ano.
Os ataques foram direcionados à região russa de Kursk, uma área crucial para o abastecimento logístico das forças russas, elevando ainda mais a intensidade da guerra. Analistas indicam que essa decisão ocidental de liberar o uso dos mísseis Storm Shadow foi uma resposta direta à crescente aliança militar entre Rússia e Coreia do Norte, que recentemente enviou tropas e equipamentos pesados para apoiar Moscou.
O poder dos Storm Shadow e do ATACMS
Mas por que os mísseis Storm Shadow se tornaram um ponto central nessa nova fase do conflito? Desenvolvidos pelo Reino Unido e pela França, esses mísseis de cruzeiro possuem alcance de até 300 km, permitindo ataques de longa distância com precisão cirúrgica. Seu diferencial está na capacidade de voar a altitudes extremamente baixas, escapando dos radares e atingindo alvos fortificados, como bunkers e centros de comando.
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A decisão de utilizá-los dentro da Rússia foi vista como um teste da eficácia dessa arma em cenários de alta tensão. Antes, os mísseis Storm Shadow já haviam mostrado sua letalidade em conflitos no Oriente Médio, mas nunca haviam sido empregados diretamente contra alvos russos.
Já os mísseis ATACMS, também em uso recente pela Ucrânia, complementam essa ofensiva, ampliando o alcance e permitindo que Kiev equilibre as forças no campo de batalha. Juntas, essas armas representam um marco na resistência ucraniana, reforçando sua capacidade de defesa e sinalizando sua determinação em não ceder diante da pressão russa.
Reações e impactos
A resposta de Moscou foi imediata. O Kremlin classificou os ataques como uma “escalada perigosa” e lançou, nesta quinta-feira (21), um míssil balístico intercontinental contra Dnipro. A tensão global aumentou, e a expectativa é de que novas retaliações sejam vistas nos próximos dias.
Por outro lado, o uso dos mísseis Storm Shadow fortalece a posição da Ucrânia em possíveis negociações de paz. Ao demonstrar capacidade de atingir alvos estratégicos dentro da Rússia, Kiev aumenta sua influência na mesa de negociações e força Moscou a reconsiderar suas ações.
O futuro do conflito
O emprego de armas de longo alcance, como os mísseis Storm Shadow e os ATACMS, levanta questões sobre os próximos passos no conflito. O impacto psicológico desses ataques pode desestabilizar as forças russas e a população civil, enquanto a reposição de arsenais dependerá do apoio contínuo do Ocidente.
Com o governo Biden intensificando o suporte militar antes da posse de Donald Trump e o Reino Unido reafirmando seu compromisso com a Ucrânia, o cenário permanece imprevisível. O que está claro é que o conflito na Ucrânia não será decidido apenas no campo de batalha, mas também em negociações delicadas entre líderes globais.
Essa nova fase da guerra não é apenas um marco estratégico, mas também um lembrete do impacto devastador que a tecnologia militar pode ter em conflitos modernos. Enquanto o mundo observa com apreensão, o uso dos mísseis Storm Shadow destaca a luta da Ucrânia por sua soberania e a complexidade das dinâmicas globais que definem este momento histórico.
Ainda tem gente que acha que a Rússia é o país mais potente em armamentos e tecnologia de guerra… está tomando porrada de um país que até pouco tempo ninguém tinha ouvido falar…. imagina se no lugar da Ucrânia fosse os EUA…
Acredito que em uma semana os Americanos já teriam pulverizados os russos da face da terra… Sei não, mas se bobear até o Brasil ganharia fácil uma guerra com a Rússia.