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Transnordestina: A maior ferrovia em construção no Brasil que vai revolucionar o nordeste e sacudir a economia!

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 12/02/2025 às 11:15
Transnordestina: A maior ferrovia em construção no Brasil que vai revolucionar o nordeste e sacudir a economia!
A maior ferrovia em construção no Brasil está finalmente saindo do papel e pode mudar completamente o jogo logístico do país. Foram anos de atrasos, paralisações e aumento de custos, mas agora a Transnordestina parece estar nos trilhos certos. Com parte da ferrovia operando já em 2025, o Brasil pode finalmente dar um passo importante para um transporte mais eficiente e menos dependente das rodovias. (IAMGEM: URBANA)

A obra bilionária que está prestes a transformar o transporte de cargas no Brasil!

Com 1.753 km de extensão, a maior ferrovia em construção no Brasil promete mudar de vez a logística do Nordeste. Ligando Pernambuco, Piauí e Ceará aos portos estratégicos, o projeto já consumiu R$ 8 bilhões e ainda precisa de mais R$ 7 bilhões para ser concluído. Mas calma! A boa notícia é que uma parte já entra em operação em 2025. E não é só isso: quando estiver totalmente pronta, a ferrovia pode aumentar o PIB nordestino em R$ 7 bilhões ao ano e cortar em até 30% os custos de transporte. Depois de tantos atrasos e reviravoltas, parece que agora vai.

O traçado da ferrovia e por que ela é tão importante

Se tem uma coisa que o Brasil precisava, era melhorar o transporte ferroviário. E a Transnordestina vem justamente pra isso. Ela foi projetada para ligar Eliseu Martins, no Piauí, ao Porto de Pecém, no Ceará, e ao Porto de Suape, em Pernambuco. Essa conexão vai facilitar (e muito) o escoamento de produtos como grãos e minérios para exportação.

Os principais trechos da maior ferrovia em construção no Brasil

A Transnordestina vai ligar Eliseu Martins, no Piauí, ao Porto de Pecém, no Ceará, e ao Porto de Suape, em Pernambuco. O trajeto cruza várias cidades nordestinas, ajudando a levar cargas agrícolas e minerais até os portos para exportação.
A Transnordestina vai ligar Eliseu Martins, no Piauí, ao Porto de Pecém, no Ceará, e ao Porto de Suape, em Pernambuco. O trajeto cruza várias cidades nordestinas, ajudando a levar cargas agrícolas e minerais até os portos para exportação.

O plano original incluía três grandes trechos:

  • Pecém – Salgueiro (665 km)
  • Salgueiro – Eliseu Martins (587 km)
  • Salgueiro – Suape (544 km)

Mas, como sempre, rolou uma reestruturação. Em 2022, a empresa responsável pelo projeto decidiu focar no trecho Pecém – Eliseu Martins, reduzindo a ferrovia para 1.209 km. O trecho Salgueiro – Suape foi passado para o governo federal e entrou no Novo PAC, com promessa de retomada em breve.

A Transnordestina vai facilitar o transporte de cargas pesadas com bitola mista (larga e métrica), que garante maior capacidade e compatibilidade com outras ferrovias. O que isso significa? Menos custo, mais eficiência e um Brasil mais competitivo no mercado internacional. E convenhamos, já passou da hora de a gente depender menos das rodovias.

Um pouco de história: 18 anos de obras e muitos atrasos

Essa novela começou lá em 2006, quando o então presidente Lula deu a largada na construção da ferrovia. O orçamento inicial era de R$ 4,5 bilhões e a promessa era que ficaria pronta em 2010. Bom, nem preciso dizer que não rolou, né?

  • 2008: O orçamento subiu para R$ 5,4 bilhões e só 6% da ferrovia estava pronta.
  • 2011: Nova previsão de entrega para 2013, mas o custo já tinha pulado para R$ 7,5 bilhões.
  • 2017: Obra paralisada por falta de recursos e problemas de gestão.
  • 2019: Retomada com novos investimentos.

Agora, finalmente, parece que o projeto está andando de vez. A previsão atual é que o trecho entre Eliseu Martins e Pecém entre em operação até 2026.

O que está sendo feito agora?

A ferrovia está recebendo investimentos tanto públicos quanto privados, incluindo recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do Banco do Nordeste.

A obra está sendo feita com o que há de mais moderno em infraestrutura ferroviária:

  • Soldagem aluminotérmica, que garante trilhos mais resistentes e duradouros.
  • Rampas de até 1,5% e curvas com raio mínimo de 400 metros, para garantir mais eficiência.
  • Dormentes de concreto reforçado, que aumentam a vida útil da ferrovia.

Se você acha que isso tudo não te afeta, pensa bem:

  • Mais empregos diretos e indiretos na construção e operação da ferrovia.
  • Redução dos custos logísticos, que podem baratear os produtos no mercado.
  • Mais exportação e mais dinheiro girando na economia.

O futuro da Transnordestina

A grande aposta agora é a integração da Transnordestina com a Ferrovia Norte-Sul, que é um dos principais corredores ferroviários do país. Essa conexão será feita por meio de um ramal de 400 km entre Eliseu Martins (PI) e Porto Franco (MA). Quando estiver pronto, o transporte de cargas será muito mais eficiente e barato.

Hoje, dependemos demais das estradas, e isso encarece tudo. Se a Transnordestina for bem-sucedida, ela pode reduzir os custos logísticos do Nordeste em até 30%. Isso significa produtos mais competitivos no mercado internacional e um grande alívio para produtores e exportadores.

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Roberto
Roberto
13/02/2025 08:06

Os sulistas estão com inveja dos nordestinos, bora terminar essa obra e colocar o nordeste na vanguarda do transporte ferroviario.

Última edição em 1 mês atrás por Roberto
Chakalsk
Chakalsk
13/02/2025 09:37

A TRANSNORDESTINA NÃO ESTÁ PARADA. QUEM FALOU ISSO ESTA MENTINDO.

José de Oliveira Motta
José de Oliveira Motta
13/02/2025 12:07

EU SÓ DIGO UMA COISA, A FERROVIA OESTE LESTE ELE LULA NÃO QUER NEM VER MAIS É MELHOR UM DIA APÓS O OUTRO FIQUE NA SUA LULA.

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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