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Telescópio James Webb encontra “Monstros Vermelhos” nas profundezas do cosmos que astrônomos afirmam que não deveriam existir

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 27/11/2024 às 18:20
Telescópio James Webb
Foto: Reprodução

O telescópio James Webb encontrou “monstros vermelhos” nas profundezas do cosmos, objetos que desafiam as teorias atuais sobre a formação do universo.

Recentemente, três “monstros vermelhos” foram identificados pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST), oferecendo novos e intrigantes percepções sobre o universo primitivo. Essas galáxias ultra massivas, cada uma do tamanho da Via Láctea, surpreenderam os cientistas por terem obtido tamanhos tão grandes no primeiro bilhão de anos após o Big Bang.

A descoberta, realizada por uma equipe internacional liderada por Stijn Wuyts, da Universidade de Bath, no Reino Unido, está balançando as ideias tradicionais sobre a formação de galáxias.

Descobertas do telescópio James Webb desafiam modelos antigos

As três galáxias reveladas pelo Telescópio James Webb representam um mistério para os astrofísicos. Elas são chamadas de “monstros vermelhos” devido às grandes partículas de poeira que as cercam, criando uma aparência avermelhada nas imagens capturadas pelo telescópio.

Mais do que o tamanho impressionante, o que chama atenção é a rapidez com que essas galáxias cresceram, desafiando as respostas convencionais sobre como as galáxias se formam.

O estudo dessas galáxias foi realizado através do programa FRESCO (JWST First Reionization Epoch Spectroscopically Complete Observation), que coleta dados sobre as distâncias e massas estelares das galáxias.

Essas galáxias, como outras observadas pelo telescópio, produzem linhas específicas em seus espectros de luz, que permitem aos astronômicos calcular detalhes importantes sobre o número de estrelas em cada galáxia.

Telescópio James Webb
A localização dos três “monstros vermelhos”, conforme identificados nas novas imagens do JWST (Crédito: (NASA/CSA/ESA, M. Xiao & PA Oesch (Universidade de Genebra), G. Brammer (Instituto Niels Bohr), Dawn JWST Archive)).

Monstros vermelhos no limite do universo conhecido

Com base nas especificidades, a equipe de Wuyts descobriu que três dessas galáxias se destacam por serem imensamente grandes e antigas. Elas chegaram a formar estrelas de forma mais eficiente e rápida do que se acreditava possível no início do universo.

A equipe ficou especialmente surpresa com a resistência dessas galáxias nos processos amplamente aceitos de formação estelar. Normalmente, acredita-se que os gases presentes nas galáxias se transformam lentamente em estrelas, mas essas galáxias pareciam escapar a esse processo, crescendo muito mais rápido do que esperava.

Segundo Wuyts, até recentemente os astrofísicos defenderam que a formação de galáxias acontecia de forma mais gradual, com a matéria escura criando “halos” ao redor das galáxias jovens. Dentro desses halos, os gases cósmicos seriam atraídos pela gravidade, permitindo a formação das primeiras estrelas. No entanto, a descoberta dos “monstros vermelhos” sugere que algo mais estava em jogo nesse processo.

Imagens inéditas e detalhes reveladores

Uma das grandes vantagens do Telescópio James Webb é sua capacidade de observar o universo em comprimentos de onda infravermelha, o que permite ver galáxias que são invisíveis em luz visível. Isso foi crucial para a observação dos “monstros vermelhos”, que são obscuros pela poeira cósmica, dificultando sua observação com telescópios convencionais.

Graças ao NIRCam, uma das câmeras do JWST, os astrônomos buscam detalhes sem precedentes dessas galáxias massivas. Além disso, elas mostraram uma taxa de formação estelar muito maior do que outras galáxias menores da mesma época.

David Elbaz, colaborador do estudo, explicou que, antes do JWST, as propriedades dessas galáxias eram praticamente impossíveis de determinar devido à poeira que as encobria. Agora, com o novo telescópio, foi possível revelar esses “monstros vermelhos” em todo o seu esplendor, permitindo que os cientistas estudassem suas características de forma mais profunda.

Implicações para a cosmologia e o futuro da pesquisa

Embora as observações feitas pelo Telescópio James Webb não desafiem diretamente o modelo padrão de cosmologia, elas colocam em questão vários aspectos da evolução das galáxias. A rapidez com que essas galáxias se formaram e a eficiência com que geraram estrelas indicam que os modelos existentes sobre a formação galáctica ainda precisam ser revisados.

Para os cientistas envolvidos na pesquisa, as descobertas dos “monstros vermelhos” representam apenas o começo de uma nova era no estudo do universo primitivo.

Mengyuan Xiao, principal autor do estudo, afirmou que as novas observações estão mudando como os astrônomos entendem a formação de galáxias no início do universo. Ele ressaltou que, à medida que mais galáxias como essas foram estudadas, novos insights sobre as condições que moldaram as primeiras eras do cosmos serão reveladas.

O impacto das descobertas para a ciência

Essas descobertas têm o potencial de remodelar a maneira como pensamos sobre a formação de galáxias e o desenvolvimento do universo.

O estudo dos “monstros vermelhos” está fornecendo pistas cruciais sobre como as galáxias podem se formar muito mais rapidamente do que pensávamos, o que pode alterar significativamente nossa compreensão da história cósmica.

À medida que o JWST continua a revelar os segredos do universo primitivo, a expectativa é que essas galáxias massivas e outras descobertas semelhantes tragam novos desafios para os modelos existentes e aprofundem nosso entendimento sobre os primeiros dias do cosmos.

Num futuro próximo, os astrónomos esperam que o estudo de galáxias como esses nos forneça mais informações sobre as condições que permitiram o nascimento das primeiras estrelas e a formação das galáxias que conhecemos hoje.

Os “monstros vermelhos” são apenas o começo de uma jornada que promete alterar profundamente a ciência cosmológica. Com o Telescópio James Webb, os cientistas têm agora uma ferramenta poderosa para olhar mais fundo no universo e desafiar suposições antigas sobre a formação de galáxias. Essas descobertas indicam que ainda há muito por descobrir, e cada nova galáxia revelada pelo telescópio abre uma nova janela para o nosso entendimento do cosmos. O futuro da exploração espacial é mais empolgante do que nunca.

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João Ferreira
João Ferreira
28/11/2024 20:48

Quando cientistas projetaram o JWT, já se comentava, que ele mudaria o modo de se pensar e de ver, o Universo. Mais descobertas “espantosas” virão… e isso tudo É para Enaltecer o Poder e a Criação do Todo Poderoso, o nosso Eterno Deus !!!

Euveyr
Euveyr
Em resposta a  João Ferreira
29/11/2024 09:44

ai garoto calaboca ****

Claudio oliveira
Claudio oliveira
Em resposta a  Euveyr
01/12/2024 18:12

Esses telescópios nunca terão respostas

Julio Cesar
Julio Cesar
Em resposta a  João Ferreira
30/11/2024 18:18

Vdd. Em algum momento os cientistas terão quer dar o braço a torcer e revelar ao mundo de que nunca houve o Big Bang, q o universo foi criado por Deus e não por obra do acaso.

Ednilson
Ednilson
Em resposta a  Julio Cesar
01/12/2024 06:19

Deuses são criados por ignorantes para explicar o que não entendem.

Samuel
Samuel
Em resposta a  Ednilson
01/12/2024 08:28

Então explica você já que e um bom entendedor

OLIVER
OLIVER
Em resposta a  Samuel
01/12/2024 09:26

O único Deus sou eu……fui responsável pela criação do universo….qq duvida me perguntem….OK.

Janja laranja
Janja laranja
Em resposta a  Ednilson
01/12/2024 09:26

Deuses não, só um Deus…

Adilson
Adilson
Em resposta a  Ednilson
01/12/2024 18:38

Teorias são criadas por ignorantes para explicar o que não aceitam , o mais inteligente de intelecto entre os homens não sabe nada , em contrapartida o seu gigantesco ego
e arrogância lhe fazem pensar que sabem de tudo!

Cassio Montiverdi
Cassio Montiverdi
Em resposta a  Julio Cesar
01/12/2024 22:34

Quem é esse cara q chamam de Deus pai? Pura ilusão, criação humana para ter a quem recorrer na hora do a perto.

Romário
Romário
Em resposta a  Cassio Montiverdi
01/12/2024 23:26

Queria eu ter o prazer d ver ele tocar na sua carne a ponto de querer uma libertação e na ânsia da morte se arrepender de ter blasfemado sobre a existência dele, não é por acaso o ar que você respira incrédulo. Ele é tão bondoso que ainda te deu o privilégio de pensar e expor sua blasfêmias. Judas.

Ramiro Schwarzenegger
Ramiro Schwarzenegger
Em resposta a  Romário
02/12/2024 05:52

Ninguém é obrigado a crê no seu deus… Respeita a opinião dos outros! Brinquedo de Floyd!

João Pedro
João Pedro
Em resposta a  Julio Cesar
04/12/2024 23:29

Engraçado um judeu ajudou a criar a teoria do Bing Bang

João Pedro
João Pedro
Em resposta a  João Ferreira
04/12/2024 23:26

Seriamente agente aqui tá discutindo fatos não fantasia.

Dimas Lima
Dimas Lima
29/11/2024 16:22

Mais uma afirmação astronômica que foi por água a baixo.

Andrew
Andrew
02/12/2024 11:12

Achei interessante, mas ao ler o texto parei na metade, extremamente repetitivo na narrativa.

Paloma Alma
Paloma Alma
Em resposta a  Andrew
02/12/2024 11:12

O comentário expressa uma visão mista sobre o artigo, apreciando o conteúdo, mas encontrando a narrativa excessivamente repetitiva. Isso pode ser considerado um feedback valioso para o autor, para melhorar a estrutura e a clareza do artigo.

Arno José Frey
Arno José Frey
02/12/2024 18:36

Meras suposições, sobre o universo, mas nenhuma prova concreta. Conforme a fé, Deus não tem começo, sempre existiu.
Então devemos acreditar que também o UNIVERSO dificilmente vai ter um início conhecido.
Quem é DEUS? Jamais vai ter alguém pra dar uma explicação plausível. Algo que a nossa vã consciência jamais vai compreender por sermos limitados!

Adauto Dourado
Adauto Dourado
03/12/2024 22:26

OU O NOSSO UNIVERSO É MUITO MAIOR E ANTIGO DO QUE IMAGINAVAM.MUITO MAIS QUE BILHÕES DE ANOS.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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